Política
Entrevista: Marcelo Ascoli elogia lideranças tucanas, mas admite que pode sair do PSDB
Em relação a sua interinidade na Prefeitura, Marcelo garante que cumprirá com seu dever institucional
Flávio Paes/Região News
31 de Maio de 2015 - 23:11
Prefeito em exercício até o próximo dia 14, quando o titular do cargo, Ari Basso volta de férias, o vice-prefeito Marcelo Ascoli não descarta a possibilidade de deixar o PSDB, reforçando as especulações de que pode se filiar ao PT. Cauteloso, medindo as palavras, Ascoli admite que pontualmente divirja de decisões tomadas pelo Governo, mas garante não ter nenhum problema de relacionamento com as principais lideranças tucanas de Sidrolândia.
O prefeito é um homem honrado. O secretário Ilson Peres tem feito um excelente trabalho, avalia Ascoli, que destacou também o tratamento que empresário Moacir Hernandes, ex-presidente do diretório municipal do partido, sempre lhe dispensou. Marcelo Ascoli pede a compreensão da população caso eventualmente venha mudar de partido, que será uma decisão motivada por questões políticos.
Continuarei sendo a mesma pessoa, tendo o mesmo comportamento de sempre. Continuarei sendo o mesmo Marcelo que mora, trabalha, foi vereador em Sidrolândia, observa. Ele nega que tenha participado da campanha ao governo do candidato petista Delcídio do Amaral, tendo optado por manter-se neutro.
Havia uma possibilidade de aliança entre PT e PSDB, que não se concretizou apenas por conta de questões nacionais. Tenho o maior respeito pelo senador Delcidio do Amaral e pelo governador Reinaldo Azambuja. Sempre conversei com lideranças do PT, como também do próprio PSDB. Antes da campanha, a vice-governadora Rose Modesto, esteve em minha casa.
Em relação a sua interinidade na Prefeitura, Marcelo garante
que cumprirá com seu dever institucional, consciente que a gestão manterá as
diretrizes fixadas pelo titular do cargo, que é o prefeito Ari Basso, não
tomando neste período nenhuma medida de impacto. Ouça a entrevista na integra.




