Política
Futuro de Delcidio começa a ser decidido nesta semana
A volta ao trabalho no Congresso Nacional, esta semana, deve ser marcada pelos debates em torno dos processos
Dourados News
15 de Fevereiro de 2016 - 09:21
Pauta quente
A volta ao trabalho no Congresso Nacional, esta semana, deve ser marcada pelos debates em torno dos processos de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do senador Delcídio do Amaral (PT-MS).
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Guardiões
O Conselho de Ética da Câmara voltará a analisar o parecer do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) pela continuidade das investigações contra o presidente da Câmara. A votação desse relatório, em dezembro, foi anulada pelo vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA), a pedido de Carlos Marun (PMDB-MS), ambos aliados do encrencado Cunha.
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Prazo
Já o senador Delcidio, preso desde novembro, tem até quinta-feira (18) para apresentar defesa ao Conselho de Ética do Senado e convencer os colegas de que não quebrou o decoro parlamentar. Ele é acusado de tentar obstruir as investigações da operação Lava Jato e sugerir uma rota de fuga para livrar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró da prisão.
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Mera especulação
O governador Reinaldo Azambuja disse em Dourados, na sexta-feira, que não houve convite para o deputado Geraldo Resende (PMDB) se filiar no seu PSDB. Segundo ele, a especulação se deu aqui em Dourados, talvez até pela proximidade da abertura da janela partidária. Mas, deixou em aberto ao afirmar que no momento oportuno, não é descartado que tenha alguma movimentação de algum parlamentar.
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Mexe-mexe
Azambuja lembrou que com a abertura da janela e diante do desconforto de alguns políticos em suas legendas atuais, todos os partidos estão se mobilizando para fortalecer as suas bancadas e certamente irão atrás de filiar deputados federais, estaduais e vereadores.
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Autonomia
Sobre a possibilidade de o PSDB disputar a sucessão municipal, o governador de MS disse que a decisão de lançar candidatura própria em Dourados não é dele. Todo partido tem objetivos e deverá oferecer nomes para a sociedade para que ela possa avaliar o projeto, disse, garantindo que o PSDB de Dourados tem autonomia as escolhas que entender melhor.
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Dança das cadeiras
Falar em janela partidária, a abertura, nos próximos dias, deverá provocar mudança substancial na composição das bancadas da Câmara de Dourados, com partidos que não tem nenhum vereador passando a ter representantes e bancadas maiores sendo reduzidas quase pela metade.
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Vai e vem
Segundo as especulações de bastidores, o PMDB, que vai perder Delia Razuk para o PR, deve receber as filiações de Juarez do Esporte (PRB) e Aguilera de Souza (PSDC). O PSDB, que não tem nenhum vereador, deve receber as filiações de Idenor Machado (DEM) e Nelson Sudário (PSC); Madson Valente (DEM) pode ir para o PSB; enquanto que o PRB, que perderá Juarez, deve cooptar Sergio Nogueira (PSB) e Marcelo Mourão (PSD); Silas Zanata trocará o PV pelo PPS e Maurício Lemes deve se juntar a Delia no PR.
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Tête-à-tête
O deputado estadual José Carlos Barbosinha (PSB) visitou Keliana Fernandes (PPL) na semana passada. O que ambos falaram não vazou, mas acredita-se que a conversa passou, também, pela sucessão municipal. Consta que saíram da sala com ares de mistério.
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Dinos
O ex-deputado Valdenir Machado (PSDB) estaria sendo ungido pela velha guarda, também conhecida como dinossauros para entrar na disputa municipal em Dourados.
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Congestionado
Enquanto muitos defendem a redução do número de partidos no país, a realidade vai ao caminho inverso e só aumenta o registro de siglas no Tribunal Superior Eleitoral. Hoje já são 35. Um recorde de legendas, que abrigam todo tipo de segmento ideológico, como socialistas, cristão, populares, ecologistas, trabalhistas, humanistas e, claro, os oportunistas. Foram cinco novas agremiações nos últimos três anos, uma média de um partido a cada sete meses.
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Xis da questão
A questão não é o número de partidos, mas a que servem. E principalmente, se fazem parte de um sistema político que funciona ou atende a quem deve atender: a população.
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Teste
As eleições municipais de outubro serão as primeiras desde que se acentuou a crise política partidária brasileira, a partir de junho de 2013. Todas as pesquisas de opinião apontam para uma rejeição alta a todas as legendas cerca de oito em cada dez brasileiros as rejeitam e menos de 1% da população confia neles.
