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Política

Grupo pró-Olarte chama vereador de pedófilo e confusão quase acaba em pancadaria

Um grupo menor, de 20 pessoas, protestava a favor do prefeito Gilmar Olarte (PP) e contra vereadores que votaram pela abertura da Comissão Processante

Correio do Estado

18 de Agosto de 2015 - 10:16

Em mais um dia de sessão e plenário lotado na Câmara Municipal, uma nova confusão quase terminou em pancadaria na Casa de Leis de Campo Grande. Tudo começou com um grupo de aproximadamente 20 manifestantes pró-Olarte que insultou vereador com os gritos de “pedófilo”.

Como vem acontecendo nos últimos dias, a Câmara ficou lotada logo cedo. A maior parte do público era composta por professores, em greve há mais de dois meses e com objetivo de pressionar os vereadores para que eles, por sua vez, pressionem a prefeitura para reajuste salarial.

Um grupo menor, de 20 pessoas, protestava a favor do prefeito Gilmar Olarte (PP) e contra vereadores que votaram pela abertura da Comissão Processante. Bem à frente do plenário, os manifestantes insultaram vereadores. O maior alvo do grupo era Paulo Pedra (PDT).

Liderados por Elvis Rangel, atual presidente da Associação de Moradores do Jardim Aeroporto e ex-coordenador de Assuntos Comunitários na gestão de Alcides Bernal (PP) e também de Olarte, os manifestantes gritavam “vem para base” e “pedófilo”.

Pedra se irritou com o último ataque e partiu para cima do grupo. Elvis Rangel foi segurado pelo pescoço. A Guarda Municipal precisou intervir para que a sessão não acabasse em pancadaria.

Depois de os ânimos acalmados, o vereador desabafou sobre a situação. “Ataque político eu aceito, pode fazer o que quiser, ataque pessoal eu não aceito porque é maneira sórdida dessa administração atuar nos bastidores e com chantagem. Não entro nesse jogo”, disse, revoltado, Paulo Pedra.

Por outro lado, Elvis afirmou que irá solicitar as imagens da Câmara para que a situação seja avaliada. “Ele me pegou pelo pescoço, me ameaçou que ia me pegar lá fora, isso é um absurdo”.

Depois da confusão, a sessão continua, ainda tensa, entre gritos de manifestantes pró-Olarte e professores grevistas.