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Política

ISTOÉ: Delcídio foi delatado por ex-diretor da Petrobras

A revista informa que a apuração para a reportagem foi feita junto a procuradores e fontes ligadas à investigação

Istoé/Correio do Estado

13 de Setembro de 2014 - 08:14

O nome do Delcídio do Amaral, candidato do PT ao Governo do Estado, estaria em uma nova relação entregue à Polícia Federal pelo ex-diretor da Petrobras e que aceitou o benefício da delação premiada, Paulo Roberto Costa. O parlamentar integraria a lista de outros quatro novos denunciados. A reportagem é da revista ISTOÉ desta semana e que já está no site da publicação com o título "No rastro da Propinobrás - Como o esquema na Petrobras abasteceu as campanhas. de aliados do governo".

Conforme a reportagem, além dos oito nomes já denunciados no esquema do propinoduto que teria sido instalado na Petrobras para abastecer políticos aliados do governo Dilma Rousseff, agora foram citados outros quatro: os senadores Delcídio do Amaral (PT-MS) e Francisco Dornelles (PP-RJ), o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o governador do Ceará, Cid Gomes.

A revista informa que a apuração para a reportagem foi feita junto a procuradores e fontes ligadas à investigação.

Eis um dos trechos da reportagem: 

"Recém-incluído na rumorosa relação do delator, o senador petista Delcídio Amaral também obteve recursos para sua campanha de empresas mencionadas como integrantes do esquema. A campanha de Delcídio ao governo de Mato Grosso do Sul recebeu R$ 622 mil da OAS, R$ 2,8 milhões da Andrade Gutierrez e R$ 2,3 milhões da UTC. Entre 2000 e 2001, Delcídio ocupou a diretoria de Gás e Energia da Petrobras. Com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente, em 2002, ele se transferiu do PFL para o PT e apadrinhou a indicação de Nestor Cerveró, primeiro para a área de Gás e Energia, ocupada por Ildo Sauer, e, finalmente, para a área Internacional. Um dos depoentes da CPI da Petrobras no Congresso na última semana, Cerveró encontra-se no rol de investigados no escândalo da estatal".