Política
Marcio Fernandes vai aproveitar "janela" para entrar no PMDB
Nesta sexta-feira, Marcio Fernandes cumpriu agenda na cidade ao lado do ex-prefeito Daltro Fiúza, quem já o apresentou como filiado ao partido.
Flávio Paes/Região News
11 de Dezembro de 2015 - 14:15
O deputado estadual Marcio Fernandes, na próxima terça-feira se reúne às 8h30 com o presidente do diretório regional do PMDB, Junior Mochi e as bancadas de vereadores e deputados, quando vai discutir sua filiação ao partido. Ele vai deixar o PT do B, onde detém o controle da legenda ao ponto da deputada Mara Caseiro ter deixado o partido e se filiado ao PMB (Partido da Mulher Brasileira) sob o argumento de que não teria espaço para tentar viabilizar seu projeto de candidatura a Prefeitura de Campo Grande.
Nesta sexta-feira, aniversário de Sidrolândia, Marcio Fernandes cumpriu agenda na cidade ao lado do ex-prefeito Daltro Fiúza, presidente do diretório municipal do PMDB e pré-candidato a prefeito. Daltro já o apresentou como filiado ao partido.
Embora garanta que não esteja condicionando sua filiação ao PMDB a uma eventual candidatura a prefeito, o deputado admite seu interesse em "construir o projeto" em torno do seu nome que ele acredita tenha chance de ser viabilizado . "Não posso ser candidato de mim mesmo, nem pretendo entrar numa aventura. Uma candidatura depende da capacidade de atrair apoios e alianças", avalia.
Fernandes acredita ter o perfil que se encaixa no sentimento popular( expresso nas pesquisa) por um candidato de renovação, mas com experiência na vida pública. "Estou cumprindo meu terceiro mandato na Assembleia. Tenho bom trânsito com todos os setores, seja com o atual e o ex-governador. Não tenho nenhum envolvimento em processos ou escândalos".
Na avaliação de Marcio Fernandes, a população não vai apostar numa aventura, como fez em 2012 ao eleger Alcides Bernal, diante dos resultados que ele considera "desastrosos da administração do prefeito da Capital. "Ele não consegue destravar a gestão, não dialoga com a Câmara",
A oportunidade de mudar de partido, sem o risco de perda do mandato, surgiu na última quarta-feira, quando o Senado aprovou uma emenda à Constituição que abre um período de trinta dias para que deputados federais e estaduais e vereadores possam trocar de partido sem perder seus mandatos.




