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Política

Marcos Roberto reage indignado a insinuações que recebeu propina para abandonar oposição radical

Ele garante que não vê nenhuma contradição em seu novo posicionamento e a postura crítica que vinha adotando em relação à administração municipal.

Flávio Paes/Região News

12 de Agosto de 2014 - 19:40

Depois de surpreender os meios políticos na segunda-feira, quando foi à tribuna para anunciar publicamente que estava trocando a oposição radical, por um comportamento mais pragmático nas votações de projetos enviados pelo Executivo, o vereador Marco Roberto (SDD) reage indignado às insinuações difundidas nas redes sociais de que teria voltado a compor à base aliada do prefeito porque foi beneficiado financeiramente.

“Isto é uma infâmia. Não uso meu mandato para fazer barganha, muito menos aceitaria me vender, recebendo propina. Quero deixar claro que não conversei e nem pretendo conversar  com ninguém do Governo para negociar qualquer coisa. Foi uma atitude que tomei isoladamente. A partir de agora não vou atuar em defesa do prefeito, mas em favor dos interesses de Sidrolândia, que é minha única bandeira de trabalho”, desabafa o vereador a reportagem do Região News.

Ele garante que não vê nenhuma contradição em seu novo posicionamento e a postura crítica que vinha adotando em relação à administração municipal. “Vou votar conforme minha consciência. Aqueles projetos que eu avaliar do interesse da população, certamente votarei a favor. Não tem sentido rejeitar uma proposta simplesmente para impor a uma derrota política ao Governo”, adianta.

Marcos Roberto não é o primeiro vereador que ao rever sua estratégia de atuação recebe críticas e acaba sendo alvo de insinuações de ter obtido vantagens pessoais como compensação para se aliar ao Governo. O seu colega de bancada, Jurandir Cândido que também deixou a oposição, também vem sendo atacado.

 Antes deles as vítimas foram os pedetistas Edno Ribas e principalmente Waldemar Acosta, ao assumir a liderança do Governo, a ponto de provocar tumulto durante sessão ordinária com bravatas de oposicionistas e cenas da suposta compra com “camalhaço” de notas de R$ 100,00 jogado na tribuna.