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Política

Marcos Roberto surpreende, deixa oposição e anuncia voto em projetos de interesse popular

O vereador Solidário diz que a comunidade onde mora no Assentamento Eldorado (153 famílias vinculadas à Fetagri) vem sendo penalizada pelo seu comportamento.

Flávio Paes/Região News

11 de Agosto de 2014 - 15:40

O vereador Marcos Roberto (SDD) anunciou na sessão desta segunda-feira da Câmara Municipal, em pronunciamento da tribuna, sua decisão de deixar o bloco de oposição sistemática ao Governo Municipal, sob uma quase tutela do vereador David Olindo, para um posicionamento mais pragmático, o de votar em favor dos projetos enviados pelo Executivo que julgar do interesse da população, mas vai cobrar do Governo medidas de apoio aos assentamentos, que em sua opinião, “deixa muito a desejar nesta questão”. O vereador define sua atitude “como corajosa e transparente”.

Marco Roberto que se elegeu pelo PSDB e depois migrou para o Solidariedade, garante que decidiu tomar esta atitude de reposicionar seu relacionamento com o Governo, sem receber nada em troca, sejam cargos ou propina. “Tenho sim dificuldades financeiras, mas vou procurar vencê-las com o suor do meu trabalho. Não sei fazer política desta forma. Não comprei a dignidade de ninguém para me eleger”.

O vereador Solidário diz que a comunidade onde mora no Assentamento Eldorado (153 famílias vinculadas à Fetagri) vem sendo penalizada pelo seu comportamento de oposição ao Governo Municipal. Marcos Roberto sugere que estaria sendo vítima de retaliação por parte da Prefeitura. “Me dói o coração constatar que há um ano e sete meses as estradas da região não recebem o serviço de manutenção, alguns travessões estão intransitáveis”, comenta e acrescenta: “não quero levar nas costas este peso de estar prejudicando  o povo que me elegeu. Fui eleito para ajudar estas pessoas e toda a população”.   

Marcos Roberto garante que não tem nada de pessoal contra o prefeito Ari Basso, embora tenha adotado ao longo dos últimos meses uma postura crítica contra o seu Governo. “Espero que passe a gostar mais dos assentamentos, onde estão trabalhadores que precisam muito do apoio do poder público”.