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Política

Na reta final da janela partidária, PDT tenta atrair 2 vereadores para fortalecer projeto de candidatura própria

Tanto Nelinho, quanto Vadinho, teriam dificuldades de entrar no PDT caso o partido não lance candidato e feche aliança com o PSDB.

Flávio Paes/Região News

15 de Março de 2016 - 15:53

A três dias do final da janela para mudança de partido, que termina na próxima sexta-feira, dia 18, a direção do PDT de Sidrolândia tem acelerado as conversações na tentativa de atrair aos seus quadros os vereadores Nélio Paim (PR), 1º secretário da Câmara e Edvaldo dos Santos, que deixou o PT e atualmente está sem partido. Se Vadinho e Nelinho se filiarem ao partido, a legenda pedetista passa a ter a maior bancada na Câmara, com cinco vereadores.

“Estamos conversando para fortalecer o partido e dependendo do quadro político, avançar na construção do projeto de candidatura própria que é uma recomendação. Esta orientação foi reafirmada ontem no contato que mantive com o presidente regional, deputado Dagoberto Nogueira”, informa o presidente da Executiva Municipal, vereador Waldemar Acosta.

Tanto Nelinho, quanto Vadinho, teriam dificuldades de entrar no PDT caso o partido não lance candidato e feche aliança com o PSDB. Nelinho ao longo do mandato se mantém na oposição, tendo rejeitado a possibilidade de aproximação com o Governo na eleição da Mesa Diretora em dezembro.

Nelinho diz que está avaliando o quadro antes de tomar qualquer decisão. O vereador, que sempre foi aliado do ex-prefeito Daltro Fiúza, não estaria satisfeito como a possibilidade de Daltro optar por uma chapa pura do PMDB, indicando como vice o empresário Acelino Cristaldo. O grupo político de Nelinho, que é muito ligado ao ex-vereador Ademir Osiro, hoje no PTB, reivindica a vaga de vice na chapa de Daltro. Com o fim da reeleição, além do salário de R$ 15 mil, o posto pode ser um trampolim para quem tiver pretensão de disputar a prefeitura em 2020.

Foto: Reginaldo Mello/Região News

Na reta final da janela partidária, PDT tenta atrair 2 vereadores para fortalecer projeto de candidatura própria

Nelinho diz que está avaliando o quadro antes de tomar qualquer decisão. O vereador, que sempre foi aliado do ex-prefeito Daltro Fiúza.

Partido forte

Para Waldemar Acosta o PDT é hoje uma legenda forte na cidade, com aproximadamente 800 filiados, com uma bancada de três vereadores, tem todas as condições de deixar a posição de mero figurante eleitoral, para o de protagonista do processo político. Ele lembra que desde que assumiu a Executiva Municipal pedetista sempre teve como objetivo construir um partido forte, capaz de oferecer uma alternativa à sociedade na disputa pela Prefeitura, sempre com o aval da direção regional.

“Nunca foi, nem será, um projeto apenas para viabilizar minha reeleição. Tanto que procurei trazer para o partido lideranças com forte densidade eleitoral, como os vereadores David Olindo e Mauricio Anache", argumenta. Waldemar tentou atrair para o partido o vice-prefeito Marcelo Ascoli, quando ele em setembro do ano passado deixou o PSDB para se filiar ao PSL.

Na reta final da janela partidária, PDT tenta atrair 2 vereadores para fortalecer projeto de candidatura própriaHoje estão no PDT, como potenciais candidatos a vereador, nomes que representam os diferentes segmentos da sociedade, dos assentamentos (como a professora Viviane Rodrigueiro, presidente da Agrovila do Capão Seco; Carlos Parroso e Aretusa Nantes), o presidente do Sindicato dos Servidores Municipal, Ademar Aquino; o professor Jucimar Clementino, liderança da Aldeia Córrego; Solange do Quebra Coco; o secretário Antonio Galdino; Carlos Henrique Olindo, dentre outros nomes.

O empresário Moacyr Almeida, filiado ao PDT, em recente reunião partidária, admitiu que pode colocar seu nome à disposição para disputar a prefeitura. “Trata-se de um empresário respeitável. Responsável pela geração de mais de 300 empregos diretos na cidade. Um empreendedor, com reconhecida competência gerencial, que pode sim ser nome competitivo na disputa pela Prefeitura”, avalia Waldemar.