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Política

Nelinho garante que David não o consultou sobre contratações de assessores informais

A partir das conclusões do inquérito que promove, o promotor concluiu que Olindo exigiu a devolução de parte de pagamentos feitos á prestadores de serviço.

Flávio Paes/Região News

31 de Julho de 2015 - 08:21

O vereador Nélio Paim (PR) 1º secretário da Mesa Diretora da Câmara de Sidrolândia, garante que não teve nenhuma participação nos procedimentos irregulares adotados pelo presidente David Olindo (SD), que recorreu a uma série de expedientes pouco ortodoxos para pagar sete assessores “informais”,  que receberam do Legislativo mesmo sem vínculo empregatício.

“O presidente não me consultou sobre procedimento e nem participo de qualquer decisão a respeito da política de pessoal da Casa”, assegura Nelinho, que pretende na volta do recesso parlamentar em agosto, cobrar explicações do presidente, “afinal está em jogo à reputação da instituição”, argumenta.

De acordo com o vereador, que assina com David os cheques emitidos pela Câmara, como o Ministério Público move uma ação contra o presidente o acusando de improbidade administrativa, ele terá de dar uma explicação para seus colegas de Legislativo e a própria sociedade.

A partir das conclusões do inquérito que conduziu , o promotor concluiu que Olindo exigiu a devolução de parte de pagamentos feitos á prestadores de serviço (o fotógrafo Marcell Colman); usou uma empresa de fachada e concordou em superfaturar uma nota da empresa do ex-vereador Chester, para legalizar o uso de dinheiro público no pagamento “por fora” de assessores.