Política
Nelson vai recorrer da sentença e diz que denúncia foi trama política
O Legislativo Municipal adquiriu ao custo de R$ 47.750,00 no biênio 2007/2008, para abastecer os dois veículos oficiais da Casa.
Flávio Paes/Região News
02 de Abril de 2015 - 13:33
O ex-presidente da Câmara de Sidrolândia, Nelson Feitosa, vai recorrer da decisão de primeira instância do juiz Roberto Ferreira Filho, que o condenou a três anos e 17 dias de reclusão, em regime aberto, pelo suposto desvio de parte dos 17.500 litros de combustível que o Legislativo Municipal adquiriu ao custo de R$ 47.750,00 no biênio 2007/2008, para abastecer os dois veículos oficiais da Casa.
Vou até as últimas consequências para provar minha inocência, destacou Feitosa, que está convencido ter sido vítima de uma trama política articulada por setores contrariados pelas decisões que adotou durante sua gestão. Me elegi sem ter compromisso com ninguém. Não concedi vantagens que eram cobradas; promovi demissões, argumenta o ex-vereador que destaca a aprovação das contas de sua gestão pelo Tribunal de Contas do Estado.
Nelson, que na sua gestão concedeu ao 1º secretário (Ilson Fernandes) a prerrogativa de assinar todos os cheques emitidos pela Câmara em conjunto com o presidente, diz ter sido vítima de perseguição por parte do Ministério Público porque exonerou uma funcionária comissionada cedida para atuar na Promotoria.
Ele lembra que quando presidiu a Câmara, instituiu a Câmara itinerante nos assentamentos e aldeias. Como só havia dois carros oficiais permitiu que os veículos dos vereadores fossem abastecidos para eles poderem se deslocar até os locais das sessões. Era preciso também transportar a estrutura de som, tendas e com antecedência mandar pessoal aos locais para mobilizar as comunidades da região onde os vereadores se reuniriam, informa.



