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Política

Oposição promete ir à Justiça se projeto do Previlândia for à votação nesta segunda-feira

Segundo o vereador Nélio Paim (PR) a expectativa é de que o presidente da Câmara, Ilson Peres, haja como um magistrado na sessão desta segunda.

Flávio Paes/Região News

18 de Agosto de 2013 - 21:39

Os  vereadores Waldemar Acosta, Edno Ribas e Nélio Paim, estão dispostos a entrar na Justiça com mandado de segurança, caso a base governista na Câmara Municipal de Sidrolândia coloque em votação nesta segunda-feira o projeto do Executivo que parcela em até 20 anos a dívida da Prefeitura com o Instituto Municipal de Previdência.

Segundo o vereador Nélio Paim (PR) a expectativa é de que o presidente da Câmara, Ilson Peres, haja como um magistrado, seguindo o que estabelece o Regimento Interno em seu artigo 53. “O  projeto tem de passar pela Comissão de Saúde e Direitos Sociais. O Peres, certamente vai ser coerente com este entendimento que ele próprio acolheu na semana passada, quando determinou  que a votação fosse suspensa para apreciação da proposta pela CSDS”, comenta.

Também haverá questionamento jurídico  por iniciativa dos vereadores de oposição, caso não seja respeitado o artigo 93 da Lei Orgânica que exige o apoio de 2/3 dos vereadores para aprovação de projetos que resultem na contratação de novas dívidas para o município.  Para o vereador Nélio Paim (PR) nos termos que foi enviado do Executivo, o projeto  é “quase um cheque em branco” porque faltaria um estudo atuarial para avaliar o impacto desta renegociação nas contas do Previlândia.

“O projeto não traz informações básicas, como por exemplo, qual é valor exato da dívida a ser reparcelada?. Quanto deste débito já foi pago, qual o valor das parcelas?. Me parece um exagero renegociar em 20 anos uma dívida de  R$ 1 milhão (referente a contribuição patronal) e em cinco anos, R$ 418 mil de contribuições  descontadas dos funcionários e que não foram recolhidas”, finaliza.