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Política

Pessoas que trabalharam como fiscais do PT nas eleições alegam falta de pagamento

Eles alegaram que o combinado era receber na segunda-feira (6) mas, até o momento, não receberam.

Correio do Estado

09 de Outubro de 2014 - 11:26

Cerca de 100 pessoas estiveram na manhã desta quinta-feira (9) no comitê do candidato ao Governo do Estado, Delcidio do Amaral (PT), reivindicando o pagamento decorrente do serviço que prestaram como fiscais no dia da eleição.

Eles alegaram que o combinado era receber na segunda-feira (6) mas, até o momento, não receberam.

A manicure Jucilene Silva de Oliveira, de 35 anos, que mora na região do Anhanduizinho, disse que essa foi a primeira vez que trabalhou com o PT. Ela relatou que o combinado era receber na segunda-feira, ocasião em que os fiscais estiveram no comitê, mas foram orientados a voltar no outro dia.

Quem compareceu no local na terça recebeu a informação de que era para voltar na quarta. Essa situação, segundo a manicure, se repetiu todos os dias dessa semana. “A gente não tem carro e vem de ônibus. Tem gente que está faltando o trabalho para vir receber e não recebe”, comentou Jucilene.

Conforme o vice-presidente regional do PT, Marcus Garcia, parte dos trabalhadores receberão hoje às 17h, outra parte amanhã e os demais no sábado. Ele disse que os pagamentos são feitos por meio de cheques nominais e o atraso ocorreu por conta da greve dos bancos, que terminou na terça-feira (7).

Ao todo, são 7 mil cheques em todo o Estado. Em Campo Grande, são 3,5 mil cheques destinados ao pagamento de fiscais e coordenadores. Segundo a assessoria do partido, o atraso não se deve a falta de dinheiro e os pagamentos já estavam programados para quinta, sexta e sábado.

O combinado no momento da contratação é de que coordenador receberá R$ 200 e fiscal R$ 100.