Política
Procuradoria apresenta parecer de processante contra Olarte na terça
Segundo o procurador da câmara, Fernando Miceno Pineis, a análise vai verificar se os fatos apresentados no requerimento justificam a abertura de uma processante
G1
21 de Maio de 2015 - 16:13
A Procuradoria da Câmara Municipal de Campo Grande deve apresentar à Mesa Diretora na próxima terça-feira (26) o parecer do requerimento de abertura de comissão processante contra o prefeito Gilmar Olarte (PP). Depois disso, o requerimento vai a plenário para ser votado.
Segundo o procurador da câmara, Fernando Miceno Pineis, a análise vai verificar se os fatos apresentados no requerimento justificam a abertura de uma processante. Depois da análise, o requerimento é devolvido à Mesa Diretora para colocar em votação.
O requerimento traz fatos e precisamos analisar se os fatos constam infração político-administrativa porque não pode ser levado a plenário se faltar subfunção alheia, explicou.
O parecer da procuradoria deve ser apresentado na terça-feira. Enquanto isso, os vereadores da oposição se mobilizam para convencer os colegas a votarem pela abertura da comissão processante. São necessários pelo menos 15 votos a favor dos 29 vereadores.
O requerimento foi assinado pelos petistas Thaís Helena e Marcos Alex e pela vereadora Luiza Ribeiro (PPS). Temos elementos de sobra para propor uma comissão processante, afirmou Marcos Alex.
A oposicionista Luiza disse que estão visitando partidos políticos, tanto diretórios regionais quanto municipais, e organizações sociais. Há o sentimento de inconformismo com a gestão de Gilmar Olarte, pontuou.
A vereadora da base aliada, Carla Stephanini (PMDB), apoia a abertura da comissão processante contra o prefeito. É fundamental que se apure, que essa Casa abra essa comissão para não ser imputada a responsabilidade de ter agido com dois pesos e duas medidas, ressaltou.
Esta é a segunda vez, em menos de dois anos, que a abertura de uma comissão processante é analisada pela Câmara de Campo Grande.
Em outubro de 2013 foi aberta uma processante para apurar irregularidades em licitações para a contratação de serviços nas áreas da saúde e educação pela prefeitura, na época sob gestão do prefeito Alcides Bernal (PP). Por 20votos a três, os vereadores cassaram o mandato do prefeito em março de 2014.




