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Política

Projeto que reduz recursos de custeio e autonomia do Previlândia será retirado de pauta

David sustenta, para justificar a proposta de reduzir os recursos de custeio, que a diretoria do Previlândia estaria fazendo uma autêntica farra com o dinheiro do servidor.

Flávio Paes/Região News

21 de Março de 2016 - 20:52

Diante da resistência encontrada na própria base do Governo, o presidente da Câmara Municipal, David Olindo (PDT), deve retirar o projeto de sua autoria que reduz de 2  para 1% (do valor da folha dos aposentados e pensionistas) o repasse destinado ao custeio do Instituto Municipal de Previdência, além de  tornar obrigatória a apresentação mensal da prestação de contas ao Legislativo e à Controladoria Geral do Município, sob pena de demissão dos dirigentes.

David sustenta, para justificar a proposta de reduzir os recursos de custeio, que a diretoria do Previlândia estaria fazendo uma autêntica farra com o dinheiro do servidor, gastando R$ 50 mil por mês com viagens e coquetéis. A presidente do Instituto, Marli Padilha, contestou a denúncia. Segundo ela em 2015, o orçamento da autarquia foi de  R$ 547 mil, mas efetivamente foram gastos R$ 360 mil, restando uma sobra de caixa de R$ 187 mil.

Pelos cálculos da presidente, implementado o projeto de David, a receita mensal do Previlândia cairia de algo em torno de R$ 45 mil para R$ 3,5 mil, valor que corresponde a 1% do valor da folha dos aposentados, hoje em torno de R$ 350 mil. “Isto inviabilizaria o funcionamento do Instituto, que não teria recursos para seu custeio, muito menos a contratação de estudos técnicos, assessoria jurídica”, argumenta.   

Foto: Reginaldo Mello/Região News

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"O Instituto precisa contratar estudos como o cálculo atuarial que é fundamental para mostrar o equilíbrio econômico-financeiro da previdência municipal”, acrescenta. A sessão desta segunda-feira na Câmara Municipal foi acompanhada por servidores municipais, que fizeram lobby pela rejeição deste projeto que ainda está em análise nas comissões.