Política
PSD não aposta em aliança com MDB e espera o PP para discutir vice
Flávio Paes/Região
30 de Agosto de 2020 - 21:27

O prefeito de Sidrolândia, Marcelo Ascoli, não teme o isolamento político e vai mesmo disputar a reeleição. Além do PT, que tem dois secretários no Governo, o PSD, partido do prefeito, aposta no alinhamento com o PP, liderado pelo deputado Gerson Claro, que poderia compor a chapa com a indicação do vice. A avaliação é do secretário de Governo, Clayton Ortega, principal articulador político do prefeito.
“Não descartamos a possibilidade de uma composição com MDB, embora este cenário esteja cada vez mais distante em decorrência da conjuntura política. O ex-prefeito tem liderado o partido para uma disputa eleitoral e o PSD, terá candidato independente de qualquer situação”, explicou o secretário durante entrevista ao RN.
Ele parece ter desistido da possibilidade de o prefeito voltar a ter apoio do MDB, já que parece irreversível a decisão do partido de ter candidato a prefeito, seja Daltro Fiuza ou outro nome por ele indicado, na hipótese de o ex-prefeito não conseguir registrar sua candidatura na Justiça Eleitoral.
Ortega acha possível que o PP apoie a reeleição do prefeito, embora o deputado Gerson Claro seja líder do Governador Reinaldo Azambuja, do PSDB que terá o ex-prefeito Enelvo Felini, como candidato. O PP tem planos ambiciosos; eleger até 5 vereadores, o que turbinaria uma eventual futura base do prefeito (caso se reeleja). Já o PSD aposta na eleição de 2 vereadores.
Num cenário de pulverização de candidatos a prefeito (podem ser 4), Ortega acredita que o nome do prefeito continuaria competitivo, porque tem serviços prestados a apresentar à população. Em entrevista ao Região News, o secretário, além de analisar o cenário eleitoral, contesta as denuncias de que teria enriquecido comprando casas durante este período de permanência no cargo. Confira a entrevista em vídeo.




