Política
Saída de Azambuja acirra briga no PSDB para manter vaga do partido na Câmara Federal
O vereador João Rocha já informou ao partido que pretende disputar uma vaga na Câmara e aguarda um retorno para iniciar a corrida.
Midiamax
17 de Agosto de 2013 - 10:40
O PSDB ainda está definindo se o partido terá ou não candidato ao Governo do Estado. Porém, os tucanos já têm uma certeza: uma vaga será aberta com a saída de Reinaldo Azambuja (PSDB). Isso porque, caso não seja candidato ao governo, Azambuja vai disputar uma vaga no Senado.
A briga será acirrada porque o partido sempre garante pelo menos uma vaga em Brasília. Antes de Azambuja, que hoje representa os tucanos no Congresso, o partido foi representado por Marisa Serrano e Waldir Neves, que hoje saíram da política para assumir vagas de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado.
O atual presidente estadual do partido, deputado estadual Márcio Monteiro, é o mais cotado para substituir Azambuja. Mas, pode ter na disputa dois vereadores de Campo Grande: João Rocha e Rose Modesto. Questionado sobre a briga, Monteiro afirmou que não há preocupação, visto que, no final, todos vão somar pontos para garantir a vaga, seja no quociente ou na sobra.
Segunda vereadora mais votada em Campo Grande, Rose Modesto explica que a decisão de sair ou não candidata passa pela definição do partido quanto a candidatura ou não de Reinaldo. Ela acredita que pode se candidatar a vaga se precisar ajudar a fortalecer ainda mais a candidatura do partido ao Governo.
Se o partido entender que precisa do meu nome, não vou fugir disso. A prioridade é fazer um deputado federal. Vou analisar com carinho, nem que for para ir para o sacrifício. Não vou fugir disso, disse a vereadora, que pode fazer uma dobradinha com o irmão, Rinaldo Modesto, que tentará a reeleição para deputado estadual.
O vereador João Rocha já informou ao partido que pretende disputar uma vaga na Câmara e aguarda um retorno para iniciar a corrida. Havendo entendimento, sou candidato. Se eu puder contribuir com o partido, meu nome está a disposição, justificou.
João Rocha não vê problema em se colocar para a disputa, concorrendo com o presidente estadual, que é prioridade no partido. Ele explica que as campanhas atingem nichos diferentes e, neste caso, uma votação expressiva pode garantir mais cadeiras ao partido ou o lugar para quem conseguir mais simpatizantes.




