Política
Sessão sem pompa e amena na reabertura dos trabalhos na Câmara
Segundo o presidente da Câmara, é graças aos cortes nos gastos e medidas como a readequação do transporte universitário
Flávio Paes/Região News
15 de Fevereiro de 2016 - 17:37
Em contraste com a sessão de 2015, quando o Executivo montou um aparato tecnológico para divulgar suas ações, e uma claque da oposição vaiou enquanto durou a fala do prefeito Ari Basso, a sessão desta segunda-feira de reabertura da legislatura, foi bem diferente, discreta ao extremo.
Nesta segunda-feira, 15, havia pouca gente na plateia, leitura formal da prestação de contas feita pela controladora geral, discursos apaziguadores, mea-culpa de antigos críticos (o vereador Marco Roberto) e um pronunciamento do presidente da Casa, David Olindo, em defesa do governo, criticando o que chamou de demagogos, por difundirem a falsa ideia da existência de recursos em abundância e que não se faz mais por falta de vontade política.
Quem usa este tipo de argumento é por ignorância, desconhecimento da máquina pública, mas a maioria, tem este comportamento por demagogia pura, interesses políticos. Todos nós sabemos que o País enfrenta uma crise econômica. A receita caiu drasticamente e as despesas com serviços e a folha de pagamento, não só se mantiveram, como também aumentaram, destacou o presidente da Câmara. Para Olindo o prefeito Ari Basso é um homem bem intencionado, honesto, que tem conseguido com sua credibilidade, parcerias para manter serviços e obras que inevitavelmente estariam comprometidos se não fossem estas parcerias.
Segundo o presidente da Câmara, foram graças aos cortes nos gastos e medidas como a readequação do transporte universitário, a Prefeitura tem conseguido manter o salário dos servidores em dia, implantar um novo plano de cargos para o magistério que garante conquistas aos professores; encarou o desafio de acabar com o lixão, problema que se arrastava há mais de 10 anos. Temos hoje um transporte universitário mais justo socialmente, que ano passado garantiu o serviço para quase 500 estudantes, aqueles que efetivamente não tem condições de pagar, sustenta.




