Vadinho sai do PT, não acredita em candidatura própria e diz que Jean trabalha em causa própria

Militante histórico do PT, segundo ele desde os 11 anos de idade, oriundo de um dos segmentos históricos vinculados ao partido (é assentado do Geraldo Garcia), o vereador Edvaldo dos Santos, anunciou em entrevista ao Região News que estuda a proposta de quatro partidos e vai deixar o partido a partir do próximo dia 18, quando será aberta a janela para mudança de partidos sem o risco de perda do mandato por infidelidade.

Se confirmada a decisão de Vadinho, que precisa reverter à decisão da Justiça Eleitoral de rejeitar as contas de sua campanha para deputado se quiser ser candidato em outubro, o PT entrará na eleição sem nenhum vereador. O outro representante do partido na Câmara, Sérgio Bolzan, pediu desfiliação e vai ingressar no PSB.

Vadinho atribuiu sua saída do PT ao presidente municipal, Wanderlei Barbosa e ao ex-vereador Jean Nazareth, que se lançou como pré-candidato a prefeito, que o teriam descartado de qualquer articulação, “me considerando uma carta fora do barulho, opinião que o Jean manifestou, inclusive, pelas redes sociais”.

O vereador não acredita que Jean de fato queira ser candidato a prefeito, projeto que ele diz ter “sempre defendido”. Na avaliação de Vadinho esta suposta pré-candidatura de Jean, seria uma manobra dele para tirar alguma vantagem pessoal. “Uma manobra de que nunca conseguiu um emprego a não ser na máquina pública”. “Quando era vereador, ele derrubou tudo mundo, indicado pelo partido, para ficar os cargos oferecidos ao PT pelo Daltro. Nem ele, nem o Wanderlei Barbosa, nunca defenderam o PT, como eu sempre defendi. Não se faz política espalhando, olhando o próprio umbigo, mas agregando”.

“Sou apaixonado pelo PT, mas como há algumas pessoas que se sentem donos do partido e eu sou o embaraço, o empecilho, a carta fora do baralho, foi buscar caminho onde possa construir ir em busca dos meus sonhos”, desabafa.