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Política

Vereadores se reúnem com direção estadual e Solidariedade pode ter candidato a prefeito

Jurandir é mais cauteloso em relação a sua postulação. Do PSB, PSD, PSDB e PDT, também partiram convites para atrair o vereador.

Flávio Paes/Região News

26 de Agosto de 2015 - 13:33

Depois de se reunir com o presidente da Executiva Estadual do Solidariedade, Alessandro Menezes, os quatro vereadores que integram a bancada do partido na Câmara de Sidrolândia, se comprometeram a definir se deixam ou se manterão na legenda apenas depois de uma conversa com o governador Reinaldo Azambuja. O encontro está pré-agendado para o próximo dia 1º de setembro quando Reinaldo virá a cidade inaugurar o Corpo de Bombeiros e abrir a exposição agropecuária.

Segundo o presidente da Executiva Municipal do SD, Jurandir Cândido, que junto com seu colega de bancada Marcos Roberto vem sendo assediado por diversos partidos, o governador estaria interessado no fortalecimento do Solidariedade até mesmo com a construção de um projeto de candidatura própria a prefeitura na eleição de 2016.

Jurandir diz que isto vai depender da conjuntura política e de haver no partido um candidato com densidade eleitoral suficiente para entrar na disputa. “Temos hoje a maior bancada na Câmara, três dos quatro cargos da Mesa Diretora, são ocupados por membros do SD. Portanto é uma força política que não pode ser desprezada”.

O presidente da Câmara Municipal, David Olindo, que garante não ter pretensões de disputar a reeleição, aponta como possíveis “prefeitáveis” do partido os vereadores Jurandir e Mauricio Anache, além do empresário Moacir Almeida.

Jurandir é mais cauteloso em relação a sua postulação. “Se fosse candidato e eventualmente, ganhasse a eleição, teria de abandonar a medicina. Isto não está nos meus planos. Renunciei a possibilidade de ser o presidente da Câmara, exatamente porque sabia da impossibilidade de conciliar as duas atividades. Não gosto de fazer as coisas pela metade”, comenta.

Jurandir que atua de forma alinhada com o vereador Marcão, não descarta a possibilidade de deixar o SD. “Fomos convidados por diversos partidos. Não quero ser usado como escada. Quero me filiar a uma legenda que tenha um projeto para Sidrolândia”. Em princípio acha pouco provável que volte ao PMDB, atendendo a convite do ex-prefeito Daltro Fiuza ou ingresse no PT. “São legendas desgastadas, marcadas por escândalos”, observa. Do PSB, PSD, PSDB e PDT, também partiram convites para atrair o vereador.