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Política

Vice-governadora usa prerrogativa e presta depoimento na Secretaria de Justiça

O esclarecimento foi em torno dos fatos sobre a cassação do prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), em março do ano passado

Midiamax

10 de Setembro de 2015 - 15:37

A vice-governadora do Estado e secretária da Sedhast (Secretaria de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), Rose Modesto (PSDB), prestou depoimento ao promotor Marcos Alex Veras na tarde desta quarta-feira (9). A iniciativa partiu da tucana e, portanto, não houve convocação como ocorreu com vereadores de Campo Grande na Operação Coffee Breack.

Veras a ouviu na condição de testemunha, eles se encontraram na Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). A ex-legisladora tem a prerrogativa de não ir ao Gaeco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado) por ser secretária de uma pasta do Governo do Estado.

Conforme assessoria informou, o esclarecimento foi em torno dos fatos sobre a cassação do prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), em março do ano passado. À época ela era vereadora e junto com 22 colegas foi favorável à saída do progressista. “Procurei o Gaeco, e como já falei publicamente sobre o assunto, coloquei-me à disposição para também prestar declarações ao promotor e assim colaborar para esclarecer os fatos”, disse, ressaltando não ser investigada pelo Gaeco como alguns veículos de comunicação informaram. 

A tucana explicou que votou pela cassação com base nos pareceres técnicos do MPE (Ministério Público Estadual), bem como do TCE (Tribunal de Contas do Estado) que reprovaram as finanças do chefe do Executivo, caracterizando improbidade administrativa.

Ela se recordou que fez parte da campanha eleitoral de Bernal no segundo turno das eleições de 2012, mas, após vitória, ocorreu rompimento quando houve problemas na gestão. Para finalizar, Rose disse estar à disposição pelo esclarecimento dos fatos e pretende colaborar no que for necessário para que o trabalho continue tanto na esfera estadual, quanto municipal.

Coffee Breack - Os 29 que eram vereadores quando a Câmara cassou o prefeito serão chamados a dar esclarecimentos ao Gaeco. Até hoje foram depoentes: Paulo Siufi (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Chocolate (PP), Gilmar da Cruz (PRB), Carlão (PSB), Edson Shimabukuro (PTB), Jamal Salem (PMDB), Ayrton Araújo (PT), Carla Sthepanini (PMDB), Juliana Zorzo, além de Eduardo Romero (PTdoB), Otávio Trad (PTdoB) e Flávio César (PTdoB) no ano passado.