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Sidrolândia

Novo decreto marca para 17 de julho volta às aulas presencias do 6º ao 9⁰ ano

Na última sexta-feira a prefeita Vanda Camilo editou decreto mantendo o toque de recolher a partir das 21 horas e fixando à volta às aulas presenciais para o dia 17 de julho.

Flávio Paes/RN

27 de Junho de 2021 - 18:30

Novo decreto marca para 17 de julho volta às aulas presencias do 6º ao 9⁰ ano
Volta às aulas presenciais está programada para o dia 17 de julho. Foto: Marcos Tomé/ Arquivo.

Pela 5 ª vez, a Prefeitura de Sidrolândia marca a volta às aulas presenciais, divididas à distância, e regime híbrido para os alunos do 6º ao 9⁰ ano do Ensino Fundamental. Na última sexta-feira a prefeita Vanda Camilo editou decreto mantendo o toque de recolher a partir das 21 horas e fixando à volta às aulas presenciais para o dia 17 de julho, data do reinício do ano letivo após às duas semanas de férias regulares do meio do ano.

A volta das aulas presenciais está condicionada a que nas primeiras duas semanas de julho a cidade esteja classificada pela Secretaria Estadual de Saúde nas bandeiras laranja ou amarela, com risco médio ou baixo para transmissão do novo coronavírus. Atualmente a cidade está na bandeira vermelha (alto risco de transmissão). Nesta semana a Secretaria deve fazer nova avaliação de todos os municípios, com base nos critérios do Programa Prosseguir. Mantida a classificação atual, mais uma vez o regime híbrido será adiado novamente. Em 21 de junho, última data prevista para volta às aulas presenciais, o decreto não foi efetivado porque Sidrolândia estava na bandeira cinza, a situação mais grave em termos de risco de transmissão do novo coronavírus, com recomendação até mesmo de Lockdown.

Planejamento

Pelo planejamento da Secretaria Municipal de Educação, só voltarão a sala de aula, em semanas alternadas, os 2.314 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, sendo 1.454 da área urbana, 684 da zona rural e 176 indígenas. Este contingente representa menos de 30% (aproximadamente 28%) do total de matriculados, mais de 8 mil estudantes, abrangendo os da Educação Infantil e do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental que continuarão apenas com atividades remotas.

Como os alunos serão divididos em duas turmas, com semanas alternadas de ida à escola, com isto na prática, diariamente as escolas só receberão 1.157 estudantes. Uma turma terá aulas presenciais na primeira e terceira do mês; enquanto a outra, na segunda e na quarta semana do mês.

Com este contingente a secretária de Educação, Maristela Stefanello, acredita que seja possível aplicar o plano de biossegurança, que abrange desde a aferição da temperatura corporal na entrada, uso de máscaras, higienização das mãos, distanciamento de um metro entre uma carteira e outra. Para evitar aglomerações, não haverá o intervalo do recreio.

Os alunos do 6º ao 9º ano de 4 escolas em reforma iniciarão as aulas presenciais na Escola Porfiria do Nascimento e serão remanejados para um Centros Municipal de Educação Infantil mais próximo da unidade em que estão matriculados.

Segundo a secretária municipal de Educação, Maristela Stefanello, os alunos da Escola Pedro Aleixo serão realocados para a Escola Porfiria do Nascimento, que fica no Bairro São Bento. Como as duas escolas ficam distantes uma da outra, os alunos terão transporte escolar para os deslocamentos na entrada e saída das aulas. Como as crianças do 1º ao 5⁹ ano continuarão apenas estudando de forma remota, o Porfiria vai absorver sem problema as turmas do Pedro Aleixo.

O mesmo raciocínio se aplica as creches que não receberão neste primeiro semestre letivo as crianças de até 3 anos de idade da Educação Infantil, por isto poderão receber os alunos do 6º ao 9º. Os alunos da escola Valério Carlos da Costa vão estudar no CMEI Lar da Criança. Os da Escola Olinda Teixeira, no Centro Municipal de Educação Infantil Irmã Demétria. Quem está matriculado na Escola Municipal Natália de Moraes, vai para o CMEI Inês Nunes dos Santos.