Enquanto não compra ar-condicionados, Educação instala ventiladores nas escolas

Promessa de campanha do prefeito Rodrigo Basso, a climatização das salas de aula das escolas municipais com a instalação de ar-condicionado foi adiada para o ano que vem. Enquanto isto, para aliviar os efeitos do calor, houve a aquisição de 500 ventiladores ao custo de R$ 289,90 por unidade, gerando um custo de R$ 144.950,00. Foi feito um contrato de aquisição na Agro Shopping com dispensa de licitação com base no decreto do prefeito Rodrigo Basso que declarou situação de emergência na saúde e educação.

Há pelo menos 4 anos a instalação de ar-condicionado nas escolas municipais vem sendo prometida. Em 2021, a então vereadora Cristina Fiúza, destinou uma emenda impositiva de R$ 91 mil e viabilizou junto ao deputado Paulo Corrêa mais R$ 50 mil para climatização da Escola Porfiria do Nascimento. Os aparelhos de ar-condicionado foram adquiridos, mas acabaram sendo instalados no ano passado na Escola Sandro Gonzales, estabelecimento de ensino no antigo prédio da Escola Sidrônio Antunes de Andrade.

A instalação de ar-condicionado não é o maior desafio da Secretaria de Educação. O Conselho Municipal de Educação identificou uma série de problemas de manutenção no prédio da antiga Escola Reino da Cultura para onde foi transferida no ano passado o Centro Municipal de Educação Infantil Irmã Demétria, desde abril de 2024, interditada pelo Corpo de Bombeiros e desde então vazia e não se tem notícia de qualquer projeto de reforma da unidade. O Conselho aguarda até o próximo dia 28 por um relatório da Secretaria Municipal de Educação com o detalhamento das adequações cobradas, como a instalação de novos bebedouros, separação das salas, pelo menos com a instalação de divisórias (quando os conselheiros estiveram lá, algumas salas estavam separadas por armários). Se o espaço não estiver estruturado com um mínimo de conforto, a autorização para o funcionamento da escola.

Por enquanto, só está em andamento a reforma do prédio do CMEI Cantinho Feliz, fechado também pelos bombeiros desde novembro. Os alunos foram transferidos para um prédio alugado. Também não foram retomadas as obras da escola do Jardim Paraíso, paralisadas desde o ano passado.