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SIDROLÂNDIA- MS

TJ mantém condenação de motorista que provocou acidente em 2016 com 3 mortes

A 2ª Câmara Criminal do TJ manteve a sentença condenatória do juiz Ricardo Adelino que ainda penalizou A.A.C, na época com 65 anos, com a proibição de dirigir por 4 anos.

Redação/Região News

22 de Janeiro de 2025 - 14:20

TJ mantém condenação de motorista que provocou acidente em 2016 com 3 mortes
Três vítimas fatais. Foto: JD1

Só na semana passada, quase 9 anos depois do acidente, o Tribunal de Justiça manteve a decisão de 1ª instância, proferida em 9 de agosto de 2023, de condenação a 3 anos de prisão no regime aberto por homicídio culposo na direção de veículo automotor, do motorista que provocou uma colisão frontal na MS-162 quando três pessoas morreram. A 2ª Câmara Criminal do TJ manteve a sentença condenatória do juiz Ricardo Adelino que ainda penalizou A.A.C, na época com 65 anos, com a proibição de dirigir por 4 anos e ao pagamento de multa no valor de 5 salários mínimos (R$ 7.590,00), que será revertida para uma entidade filantrópica.

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Prevaleceu o entendimento do relator, desembargador Carlos Eduardo Contar. Ele não acolheu como atenuante a alegação do motorista de que teria entrado na pista contrária (seguia sentido Sidrolândia/Maracaju) porque uma "nuvem de calcário" provocada pelo vento teria dificultado a visibilidade. Com base nos laudos periciais, concluiu-se que o Mercedes Benz dirigido por A.A.C estava a mais de 80 km por hora.

O Acidente

O acidente foi registrado na MS-162 perto do km 37, região do Pequi. O Santana de placa HRY-1088, que vinha no sentido Maracaju/Sidrolândia, bateu de frente no Mercedes Benz C-180, placa NSD-2827, que vinha em sentido contrário e invadiu a pista do Santana onde viajavam as três vítimas fatais do acidente: o motorista Guilherme Dias Mendes, 60 anos, a esposa dele, Monica Vega, 56 anos e a neta do casal, Larissa Viviane, de 8 anos.

No Mercedes Benz, além do motorista, A.A.C, viajavam a esposa, Maria Cecília Caldeira, o filho do casal, Pedro Henrique, 29 anos e a nora, Lyvia Olarte de Moura, 24 anos. A fase de inquérito e laudos periciais se estendeu até 2021, tendo sido realizado em 28 de abril daquele ano, a audiência de instrução e julgamento.