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Sidrolandia

André vai encomendar pesquisa para aferir sucessão em Sidrolândia

Sidrolândia é uma das cidades onde o PMDB não tem atualmente em seus quadros pré-candidatos com densidade eleitoral suficiente para disputa

Marcos Tomé/Região News

14 de Julho de 2011 - 08:24

André vai encomendar pesquisa para aferir sucessão em Sidrolândia
Andr - Foto: Marcos Tom

O governador André Puccinelli pretende encomendar pesquisas de intenção de voto nos maiores colégios eleitorais de Mato Grosso do Sul e nas cidades, como Sidrolândia, onde o prefeito é filiado ao PMDB que atualmente controla 29 prefeituras.

Este mapeamento com o desempenho dos pré-candidatos vai definir os rumos do partido em cada um dos 79 municípios sul-mato-grossenses, inclusive em Paraíso das Águas, distrito emancipado ano passado e que vai ser eleger seu primeiro prefeito e a Câmara Municipal  em 2012.

O governador se orienta muito por pesquisas (qualitativas e quantitativas) para tomar suas decisões com impacto eleitoral. Assim foi em 2004, quando o então deputado Nelson Trad Filho, tornou-se candidato a prefeito da Capital porque teve melhor desempenho nas pesquisas que Edson Giroto, já na época seu preferido para disputar sua própria sucessão à prefeitura.

A orientação do governador é de que o PMDB deve  preferencialmente ter  candidato próprio em todas as cidades. A opção de renunciar a cabeça de chapa para nomes mais fortes de legendas aliadas será aceita onda  o partido não tiver um candidato competitivo . Nesta situação se encaixa, por exemplo, a própria Capital, onde o candidato preferido de André é o deputado federal Edson Giroto, que é filiado ao PR.

Entre os peemedebistas, há  três pré-candidatos do partido (Paulo Siufi, Carlos Marun e Edil Albuquerque) dois deles (Edil e Siufi) podem trocar de legenda para tentar viabilizar suas candidaturas.  

Sidrolândia é uma das cidades onde o PMDB não tem atualmente em seus quadros pré-candidatos com densidade eleitoral suficiente (avaliadas por pesquisas informais, enquetes) para se viabilizar como candidato. Como a realidade política local veta uma aliança do partido com o candidato do PSDB, o ex-prefeito Enelvo Felini, uma das alternativas seria a filiação do o ex-vereador Ademir Osiro, hoje DEM, que sempre aparece na vice-liderança nas pesquisas.

Osiro pretende deixar o Democratas porque não tem a garantia de que terá autonomia para definir os rumos do partido que nacionalmente é muito próximo do PSDB. Para entrar no PMDB precisaria do aval do prefeito Daltro Fiúza, que por enquanto não tem se articulado para atrair novas lideranças ao partido.

Preferiu autorizar o vice-prefeito  Ilson Fernandes a deixar o PDT e fortalecer o PSB, agora sob o comando do  prefeito de Dourados, Murilo Zauith. A legenda socialista  é uma espécie de linha auxiliar do projeto do senador Delcídio do Amaral de disputar o Governo do Estado em 2014.

A tentativa do prefeito de atrair o ex-vereador Marcelo Ascoli para o PMDB foi detonada pelos setores mais próximos do prefeito. Dr. Marcelo se filiou ao PSDB e pode ser o candidato a vice na chapa de Enelvo.

Hoje há um consenso entre as lideranças políticas de que a candidatura do ex-prefeito é vulnerável politicamente. Enelvo continua tendo dificuldades para construir uma aliança partidária em torno do seu nome. Poderia ser batido caso o prefeito Daltro Fiúza se disponha a comandar a articular a formação de uma frente de partido com candidato aberto a fazer um governo de coalizão.