Sidrolandia
Ao enterrar filha, pai faz apelo contra a violência
Ele levou dois tiros na cabeça e morreu na hora.
Campo Grande news
09 de Julho de 2010 - 13:10
A versão apresentada pelo acusado de assassinar o entregador de jornal Edirceu de Oliveira foi contestada por diversas testemunhas, de acordo com a Polícia Civil. O jovem de 18 anos, Leandro Apolinário da Silva, vulgo Correria, foi preso na quarta-feira, como principal suspeito de ter cometido o crime.
Edirceu foi assassinado a tiros por volta de 5h20 da manhã do último domingo, na periferia de Dourados. Ele levou dois tiros na cabeça e morreu na hora.
De acordo com o site Dourados News, ao ser preso na última quarta-feira, Correria disse que passou a noite de sábado com uma jovem que conheceu depois de participar de uma festa na área central de Dourados.
Ele disse que foi sozinho a uma boate, onde conheceu a garota e depois de passar parte da noite com ela a deixou na casa dela, próximo do cemitério Santo Antonio de Pádua e foi dormir.
As testemunhas ouvidas pela Polícia Civil disseram que o jovem conheceu uma garota na boate, mas quando saíram do local começaram a discutir e quando estavam próximos da casa da menina, no jardim Água Boa, Leandro tentou agredi-la e chegou a fazer ameaças com uma arma de fogo.
A casa da garota fica na mesma área onde Edirceu foi assassinado.
"Correria" nega a autoria do crime, que teria acontecido quando ele teria abordado Edirceu para pedir um isqueiro. Este teria sido o pivô da motivação para que Leandro disparasse os dois tiros.
O delegado Humberto Peres de Lima, não descarta a possibilidade de pedir uma reconstituição do crime, para dirimir as dúvidas entre o depoimento de Correria e das testemunhas.