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Sidrolandia

Aos 73 anos, assentada esbanja disposição para tornar produtivo seu lote no Capão Bonito

Desde 2009 dona Irene Ribas, mora sozinha no Lote 39 do Capão Bonito 2, onde cumpre uma dura rotina de trabalho que começa antes do dia amanhecer.

Flávio Paes/Região News

29 de Janeiro de 2017 - 21:02

Enquanto centenas de agricultores familiares, na plenitude dos 30 ou 40 e poucos anos cruzam os braços, à espera do apoio governamental para tornar produtivos os lotes que obtiveram com a reforma agrária, uma viúva de 73 anos, paraguaia de nascimento e naturalizada brasileira, dá uma lição de vitalidade e força de trabalho.

Desde 2009 dona Irene Ribas, mora sozinha no Lote 39 do Capão Bonito 2, onde cumpre uma dura rotina de trabalho que começa antes do dia amanhecer. Com o apoio dos filhos, transformou seu sítio de 21 hectares, numa propriedade produtiva, onde tem plantados 7 hectares de eucalipto; cria vaca leiteira, produz queijo caseiro; vende pastel na vizinhança; além de cultivar verduras e algumas frutas, como melancia e abacaxi.

Foto: Divulgação

Aos 73 anos, assentada esbanja disposição para tornar produtivo seu lote no Capão Bonito

Dona Irene, ou Elza (seu nome de batismo no Paraguai), em companhia dos pais chegou a cidade aos 7 anos de idade, quando Sidrolândia era só um distrito. A mãe dela, Pascoala Riquelme, como iniciativa do ex-vereador Ilson Peres, tornou-se nome de uma rua próximo ao Parque Ecológico.

Com Heitor dos Santos (já falecido), com quem foi casada 30 anos, teve seis filhos. Sempre ajudou o marido (que se aposentou como operador de caldeira da Seara). Teve uma pequena mercearia, por alguns anos vendeu pastel no prédio onde hoje é o camelódromo. Se orgulha de ter conseguido com que cinco dos seus seis filhos, concluíssem o ensino superior, um deles, Edno Ribas, cumpre seu segundo mandato como vereador. Teve a guarda e criou dois netos, Jéssica e Diogo Ezequiel, que hoje casaram e constituíram famílias.