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Sidrolandia

Após 38 dias em greve, técnicos da UFMS não tem previsão de retorno às atividades

A caravana permanecerá capital federal até sexta-feira, 20, onde pressionam o governo federal a abrir negociações

Midiamax

18 de Julho de 2012 - 11:00

Técnicos Administrativos em Educação da UFMS se reuniram na manhã desta quarta-feira, 18, em frente a reitoria da UFMS, em uma assembleia para reforçar o pedido de melhorias nas carreiras, plano de cargos e salários, e a realização de concurso público para categoria.

Segundo o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino de Mato Grosso do Sul (Sista/MS), Adhemar Vilela, 37 técnicos do MS se juntaram a funcionários de 61 instituições federais de todo o país, em uma caravana que embarcou para Brasília nesta terça-feira. A caravana permanecerá capital federal até sexta-feira, 20, onde pressionam o governo federal a abrir negociações.

Conforme Adhermar Vilela, o último reajuste dado aos trabalhadores foi de 3%, em 2010, após uma negociação que teve inicio três anos antes, em 2007. Hoje os trabalhadores reivindicam um reajuste de 22% na folha salarial, além de um salário base de pelo menos três salários mínimos.

A paralisação dos funcionários das instituições federais acontece desde 20 de junho no Mato Grosso do Sul, segundo o coordenador, desde o dia 11, a paralisação acontece no restante do país. No MS todos os campus aderiram a greve onde cerca de 3 mil técnicos estão de braços cruzados.

De acordo com o coordenador, os 108 novos técnicos administrativos que foram aprovados no concurso realizado em março deste ano ainda não assumiram suas funções devido a suspeita de plágio em algumas questões. Ele reforça ainda que este número é insuficiente para a demanda atual por funcionários. “Em três anos, mais de 200 funcionários terão se aposentado”, destaca.

Criação de novos cargos

Em maio deste ano, o plenário do senado aprovou o projeto de Lei 36/2012, que autoriza o Ministério da Educação a criar 77 mil novos cargos e funções a serem preenchidos até 2014.

O projeto aguarda ser sancionado pela presidente Dilma Roussef.