Sidrolandia
Capital tem 3 meses para organizar central de órgãos
A unidade tem de ser implantada em três meses e cumprir metas durante o seu primeiro ano, sob pena de ter a verba federal suspensa
Campo Grande News
20 de Julho de 2010 - 16:25
A Capital terá verba para a implantação de um OPO (Organização de Procura de Órgãos e Tecidos), que tem como objetivo servir de ponte entre os hospitais e a Central de Transplantes, para ajudar na identificação de possíveis doadores, na abordagem das famílias e na manutenção desses doadores até o transplante.
A unidade tem de ser implantada em três meses e cumprir metas durante o seu primeiro ano, sob pena de ter a verba federal suspensa.
A autorização com a liberação de recursos de R$ 20 mil reais foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.
A distribuição das OPO's é baseada na proporção de uma unidade para cada 2 milhões de habitantes, estabelecida pelo Plano Nacional de Implantação de OPO's, lançado em outubro pelo Ministério da Saúde.
O plano tem base na experiência positiva do estado de São Paulo, onde hoje funcionam 10 organizações.
Cada OPO receberá R$ 20 mil para a implantação e, mais tarde, um custeio mensal de R$ 20 mil, oriundos do Fundo Nacional de Saúde.
A partir do segundo ano de funcionamento, as OPO's só receberão os recursos mediante o cumprimento de metas. A verba será transferida do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul, a partir da publicação.