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Sidrolandia

Corte de gastos, recesso e R$ 4,6 milhões de receita adicional garantiram equilíbrio nas contas

As repartições municipais ficaram fechadas por 18 dias (desde o dia 12), em recesso.

Flávio Paes/Região News

02 de Janeiro de 2017 - 13:19

Para entregar a Prefeitura com as contas equilibradas, deixando menos de R$ 300 mil em dívidas de curto prazo, o ex-prefeito Ari Basso teve de adotar nos últimos 60 dias uma autêntica economia de guerra.

Um fato que contribuiu para garantir o pagamento da maior parte dos fornecedores e prestadores de serviço, foi o recebimento de repasses adicionais de R$ 4,6 milhões, R$ 1,8 milhão da repatriação: R$ 1,2 milhão dos recursos do adicional de 1% do FPM e mais R$ 1,6 milhão das multas dos recursos repatriados do exterior, repassados na última quinta-feira e disponíveis a partir de terça-feira.

Ao final de novembro foram demitidos aproximadamente 300 contratados; dispensados 15 médicos, o que restringiu as consultas nos postos da zona rural há um dia por semana. Gradativamente muitos comissionados foram dispensados e muitos concursados, com cargos de chefia, perderam a gratificação ao voltar para os seus cargos de origem.

As repartições municipais ficaram fechadas por 18 dias (desde o dia 12), em recesso, as unidades básicas de saúde ficaram fechadas e o atendimento concentrado na Unidade Central de Saúde. Alguns programas foram suspensos.

Parou o transporte da produção de verduras e legumes dos assentamentos até os centros de comercialização; foi rescindido o contrato de locação para o transporte de pacientes que vão a Campo Grande para exames e consultas médicas.