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Sidrolandia

Corte no orçamento não impedirá ações em MS, garante PF

Em todo o Brasil, a PF tem cerca de 600 operações em curso. Em Mato Grosso do Sul, são 500 servidores e recentemente, houve reforço de 56 novos policiais.

Campo Grande News

13 de Agosto de 2010 - 16:51

O corte no orçamento da Polícia Federal não impedirá as ações de combate ao tráfico e as operações no Estado, garante o superintendente em exercício da regional no Mato Grosso do Sul, delegado Walace Tarcísio Pontes.

Uma circular do diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, alertou os superintendentes regionais que os cortes de R$ 122 milhões na verba da PF, de janeiro a maio, mostra que a situação é grave. A medida fez com que gastos do dia a dia das unidades e as diárias pagas a delegados e agentes estão sofrendo corte de 40%.

Tarcísio diz que essas medidas já são adotadas desde junho e que nenhuma operação foi suspensa em decorrência disso. “Fizemos diversas relocações e adaptações. Nenhuma operação sofrerá prejuízo por causa da verba menor”, garante.

Uma das medidas foi cortar viagens e diárias e deixar cursos de formações para outro momento. “É comum que no serviço público aconteça cortes, por isso estamos preparados”, explica.

O custo em viagens e diárias é explicado, já que por agir nacionalmente, frequentemente a PF utiliza policiais de diferentes superintendencias para operações. Para compensar, policiais que realizavam trabalho interno também são utilizados nas ações, de acordo com o delegado.

Em todo o Brasil, a PF tem cerca de 600 operações em curso. Em Mato Grosso do Sul, são 500 servidores e recentemente, houve reforço de 56 novos policiais.

No Estado, apenas neste ano foram cinco grandes operações: Atenéia, de combate ao tráfico de meninas para a prostituição; Jaguar, que desmantelou uma quadrilha que promovia caça a onças; Postal, que descobriu pessoas que mandavam maconha pelo correio; Damasco, sobre a atuação de uma quadrilha da qual fariam parte policiais civis traficando drogas e Recarga, que levou a apreensão de várias armas ilegais e contrabando.

Há outras operações que aconteciam no Estado mas eram geridas por delegacias de outras unidades da federação.

“Corte não haverá, nenhuma missão deixará de ser feita. Apenas readequações”, frisou o delegado.