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Sidrolandia

Crédito para agricultura familiar deve crescer em 30% na safra 2011/2012

Assomasul

13 de Julho de 2011 - 15:00

Responsável por mais de 95% dos créditos rurais ao segmento no Estado, o Banco do Brasil prevê um crescimento de 30% nos financiamentos em Mato Grosso do Sul no Plano Safra para a Agricultura Familiar 2011-2012, que foi lançado ontem (12) pela presidente Dilma Rousseff na cidade de Francisco Beltrão (PR) e que, dentre outras novidades, apresenta juros mais baixos e aumento do prazo de pagamento.

Na safra anterior 2010-2011 foram repassados em créditos para agricultores familiares no Estado R$ 110,8 milhões em 6,541 contratos, sendo R$ 69,2 milhões em investimento e R$ 41,6 milhões em custeio através do Banco do Brasil.

“Para a safra 2011-2012 nossa previsão é de que sejam financiados R$ 143 milhões, um incremento de 30%”, disse Haroldo Cortez, analista da superintendência regional do banco.Para todo o Brasil o governo terá disponíveis R$ 16 bilhões, sendo R$ 7,7 bilhões para investimentos e R$ 8,3 bilhões para custeio.

Menor juro, maior prazo

Uma das novidades do plano lançado ontem é o PGPM-AF (Política de Garantia de Preços Mínimos para a Agricultura Familiar). Além disso, a taxa de juros caiu de 4% para 2% para créditos acima de R$ 10 mil. Foi criada ainda uma linha de crédito abaixo de R$ 10 mil com juros de apenas 1%. O prazo para pagamento foi ampliado e passou de oito para até dez anos.

Outra novidade, conforme Cristiano Desconsi, consultor técnico da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA que também participa do encontro na Assomasul, é o reforço no apoio à agro industrialização do segmento. O teto das linhas de crédito para a agroindústria familiar foi ampliado de R$ 30 mil para R$ 50 mil.

Para estar apto ao crédito, o agricultor familiar deve possuir a Declaração de Aptidão do Pronaf (DAP) fornecida em Mato Grosso do Sul através das representações da Agraer espalhadas por todo o Estado, que também oferecem assistência técnica aos produtores e elaboram projetos a serem enviados ao bancos. No caso de assentados rurais, a declaração pode ser obtida pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).