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Sidrolandia

Depois do entulho, agora é o lixo eletrônico que se acumula em Sidrolândia

Até o passado a Prefeitura fazia a coleta e despejava no lixão onde os catadores aproveitavam os materiais que pudessem vender para reciclagem

Flávio Paes/Região News

12 de Fevereiro de 2017 - 21:55

Além do entulho da construção, que há dois meses está encalhado nas caçambas ou nas próprias obras, desde o fechamento do lixão, Sidrolândia passou a ter um novo passivo ambiental, o lixo eletrônico. Não há coleta, nem local para destinação final de aparelhos de tv, rádio, monitores de computador e uma longa lista de eletroeletrônicos inservíveis.

Até o passado a Prefeitura fazia a coleta e despejava no lixão onde os catadores aproveitavam os materiais que pudessem vender para reciclagem. Quem sofre com a situação são os donos de eletrotécnicas, que como são os geradores do lixo, pela legislação federal, são obrigados a dar destinação ao material de sucata.

A Eletrônica Central, localizada na Rua Lucia de Souza Melo, em julho do ano passado firmou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) se comprometendo a entregar o material para a cooperativa de reciclagem. Os catadores só fizeram uma coleta e com isto, se acumulou um depósito de carcaças. 

Em nova reunião com a Promotoria, foi fechado um acordo pelo qual uma empresa recolheria o material. O projeto também não saiu da intenção. Diante do impasse, o empresário Juvenil Bonifácio Martins, transformou uma peça da casa em depósito, onde também não há mais espaço.

A Eletrônica Canarinho, na Rua Paranaíba, está com uma grande quantidade de lixo eletrônico acumulada no passeio público na esperança da Prefeitura vir recolher o material.

O acordo firmado em 2015, formalizado no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre Prefeitura e o Ministério Público, previa, além da implantação da coleta seletiva, construção de um aterro sanitário, prevê a abertura de ecopontos, mas num formato mais modesto, apenas para a entrega voluntária de material reciclável (garrafas pet, latinhas de cerveja, refrigerante, dentre outros), excluindo os lixos eletrônicos e eletrodomésticos inservíveis (como sofás, geladeiras). Seriam 11 ecopontos, 10 na área urbana e o décimo-primeiro no distrito de Quebra Coco. O projeto custaria R$ 15 mil.

Cada ecoponto foi orçado em R$ 1,5 mil, dinheiro empregado basicamente na compra de containers para separação de material (embalagens de papelão, vidro, garrafas plásticas). Entre os locais para instalação foram previamente escolhidos o Brizolão, o estádio municipal, o prédio do antigo Sidrônio Antunes de Andrade, em frente da Prefeitura.

Os ecopontos de Campo Grande, receberão o lixo eletrônico, aparelhos inservíveis, material reciclável, além de um metro cúbico de galhos, arvores ou até entulhos, recolhidos por carroceiros.