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Sidrolandia

Inaugurada há 14 meses, praça poliesportiva do Paraiso já precisa de reforma para abrigar eventos

No campo principal a braquiária cresce viscosa e a vegetação rasteira se esparrama pelos quatro cantos.

Flávio Paes/Região News

23 de Setembro de 2013 - 09:53

Foto: Marcos Tomé/Região News

Inaugurada há 14 meses, praça poliesportiva do Paraiso já precisa de reforma para abrigar eventos

Praça poliesportiva Rubens Suckow em estado de abandono no Jardim Paraíso

A Praça Poliesportiva do Jardim Paraíso  construída com recursos economizados e devolvidos pela Câmara ao Executivo ao custo de R$ 561 mil, 14 meses depois de inaugurada nunca  recebeu um evento esportivo e já precisa ser reformada. Os dois campos (um com dimensões para futebol e outro suíço) foram entregues sem gramados e a quadra de vôlei de areia não tem as dimensões oficiais.

No campo principal a braquiária cresce viscosa e a vegetação rasteira se esparrama pelos quatro cantos. Completando o cenário de abandono as traves estão derrubadas no chão e os eucaliptos dos pergolados, estão apodrecendo, provavelmente porque não receberam tratamento.

Os banheiros foram alvo de vândalos e estão em situação precária com portas arrombadas, descargas comprometidas. Os bebedouros estão quebrados. Para inibir a aglomeração de desocupados que se embriagavam e usavam drogas no local, a Prefeitura deslocou vigias para fazer o monitoramento permanente da área de lazer.

O único espaço que a comunidade esta usando é a quadra poliesportiva, onde ao final da tarde, grupos de jovens se reúnem para jogar basquete. “A gente até que gostaria de jogar futebol, mas o campo não oferece condições. Tem muito buraco e o mato está alto”, informa o estudante Rodrigo de Souza. No bairro não há nenhum espaço público para pratica de esporte.

Segundo o secretário Municipal da Juventude, Esporte e Lazer, Clayton Ortega, estava no planejamento fazer da praça um dos núcleos onde seriam desenvolvidas as atividades de esporte e lazer do Projeto Segundo Tempo que atende estudantes da rede municipal no contra-turno das atividades escolares.

Como não há um espaço coberto onde os alunos pudessem ficar abrigados e o campo não oferece condições de utilização, as atividades foram transferidas para o ginásio de esportes. O secretário reconhece os problemas, mas garante que a situação só chegou neste estágio porque a administração anterior entregou o poliesportivo com o campo inacabado.

Não houve plantio de grama apropriado, muito menos, foi instalado um sistema de irrigação.  Enquanto a Prefeitura não tiver recursos, a única medida a ser tomada é fazer o corte periódico do mato, sem retirar de vez a vegetação para evitar que a população sofra com a poeira.

“Nosso interesse é deixar o campo em condições de receber os jogos do campeonato municipal. No momento, a prioridade foi deixar o ginásio de esporte em condições de receber a Copa Pindorama e os jogos escolares. Em 2014, está no planejamento deixar a praça em condições de plena utilização”, assegura o secretário.

Além de gramar os dois campos, reformar os banheiros, colocar eucaliptos tratados nos pergolados, será preciso fazer o plantio de arvores na área reservada à convivência e colocar o restante dos equipamentos da quadra.