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Sidrolandia

Juiz Odilon de Oliveira confirma vinda a Sidrolândia para palestra na sexta-feira

Nossas prioridades devem ser a prevenção e a implantação de políticas acessíveis a todos para o tratamento e recuperação dos dependentes”, aponta Odilon.

Flávio Paes/Região News

29 de Julho de 2013 - 00:34

O juiz federal Odilon de Oliveira, ao receber na sexta-feira em Campo Grande, o vereador Edno Ribas e o missionário Carlos Henrique Olindo, confirmou que estará em Sidrolândia no próximo dia 02, sexta-feira, para uma palestra a partir das 19h30 no Salão Paroquial da Igreja Matriz. O magistrado vai falar  sobre a importância da família, da escola e da sociedade na prevenção ao uso das drogas.

Na conversa  que manteve em seu gabinete com o vereador e o missionário, o juiz  falou dos seus planos de criar uma organização não governamental que atuará na recuperação de dependentes químicos, defendeu a inclusão no currículo escolar, de temas relacionados aos problemas gerados com o consumo de drogas.

Ele defende também a criação  de conselhos anti-drogas nas escolas. Odilon  tem percorrido o estado fazendo palestra e sempre apresenta a proposta aos prefeitos. O magistrado defendeu uma ação forte por parte do poder público nesta questão e criticou a fala de políticas  de prevenção e de resgate dos dependentes.

Odilon defende que recursos apreendidos de criminosos envolvidos com o narcotráfico sejam utilizados para financiar políticas públicas, que contariam com a parceria da iniciativa privada e das entidades não governamentais e religiosas, que hoje já se dedicam a esse trabalho junto aos dependentes e suas famílias.

“Nossas prioridades devem ser a prevenção e a implantação de políticas acessíveis a todos para o tratamento e recuperação dos dependentes”, aponta Odilon. Segundo o juiz, o Poder Judiciário tem grande esperança na Justiça Terapêutica para recuperar os dependentes químicos e evitar novos crimes.

Em todo o Brasil, existem 110 mil presos por drogas. A maioria deles cometeram pequenos delitos em razão da dependência, informou o magistrado. “Na prisão, a chance de reabilitação é zero. Não se recupera o dependente químico com violência. A sociedade não ganha com as pessoas no xadrez, elas têm que ir para tratamento hospitalar ou para uma clínica de reabilitação”, disse Odilon.