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Sidrolandia

No rádio, Mercadante conta com Lula e candidatos focam educação

O candidato Geraldo Alckmin focou seu programa na área da educação, destacando as Escolas Técnicas Estaduais e as Faculdades de Tecnologia.

Terra

25 de Agosto de 2010 - 08:30

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, voltou a utilizar frases de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu horário eleitoral no rádio nesta quarta-feira (25). Desta vez, a inserção contou com falas gravadas durante um comício no Estado. "Eu quero dizer a vocês que vou fazer o que estiver ao meu alcance para fazer o companheiro Aloizio ser governador de São Paulo", disse Lula.

Mercadante aproveitou para elogiar a presidenciável de seu partido, Dilma Rousseff. "E hoje, presidente Lula, a força da minha candidatura em São Paulo é a qualidade que você e Dilma fizeram".

Durante o programa, o petista falou que não existe política de desenvolvimento para o interior e disse que irá fazer "mais do que o arroz e o feijão de sempre". Mercadante afirmou que irá renegociar os contratos com as empresas para reduzir o preço dos pedágios, além de dar incentivos fiscais para que as indústrias se instalem em regiões do Estado menos desenvolvidas.

O candidato Geraldo Alckmin focou seu programa na área da educação, destacando as Escolas Técnicas Estaduais e as Faculdades de Tecnologia. O tucano falou sobre a implantação do programa Via Rápida para o emprego, que oferecerá cursos técnicos básicos de curta duração para carpinteiros e pedreiros, por exemplo.

Alckmin prometeu ainda a construção de um corredor noroeste para interligar as cidades de Nova Odessa, Americana e Santa Bárbara do Oeste. Na área da saúde, o tucano reafirmou que irá criar uma rede para prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, no padrão do Instituto do Câncer, localizado na capital.

Uma conversa entre os interlocutores alfinetou indiretamente o adversário petista. "Tem muito passageiro que por que anda de ônibus pensa que pode sentar no banco do motorista e sair dirigindo. Você sabe de quem eu estou falando né?", questionou um dos personagens. "Sei, sei", respondeu o outro.

Celso Russomanno (PP) aproveitou seu espaço para criticar o sistema de progressão continuada, no qual os alunos passam de ano sem avaliação. "Chega de passar de ano sem aprender, isso só cria alunos que não vão conseguir entrar na faculdade e que serão excluídos do mercado de trabalho amanhã", disse.

Paulo Skaf (PSB) também criticou a progressão continuada. Questionado se o sistema não teria ajudado a diminuir a evasão escolar, Skaf respondeu afirmando que, como presidente do Sesi, acabou com a progressão continuada e as salas continuam completas. "Ao contrário, temos filas de mães querendo colocar seus filhos no Sesi", disse. O candidato afirmou que irá acabar com "esse sistema que está transformando as escolas públicas em depósitos de crianças".

Paulo Bufalo (Psol) criticou as doações de banqueiros para a campanha dos partidos adversários. "Não queremos ter o rabo preso com ninguém", afirmou o candidato. O programa de Fabio Feldmann (PV) não foi veiculado.