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Sidrolandia

Paulo Atílio: PT deve lançar candidato e não ser linha auxiliar de caciques

Como evidência de que a cidade precisa ter uma atuação mais agressiva na elaboração de projetos, Paulo Atílio, lembra a histórica demanda da população

Marcos Tomé e Flávio Paes

20 de Julho de 2011 - 10:59

Paulo Atílio:  PT deve lançar candidato e não ser linha auxiliar de caciques
Paulo At - Foto: Emmileny Monteiro/Regi

Com a autoridade de quem já foi candidato a prefeito, o produtor rural Paulo Atílio, petista histórico, ex-secretário municipal de Administração, está convencido de que pela primeira vez na história política de Sidrolândia o PT tem condições objetivas para disputar e ganhar a prefeitura da cidade, encabeçando a chapa majoritária, não sendo mero figurante de uma ampla aliança partidária.

“A eleição de 2010, quando o partido venceu na cidade as disputas majoritárias em jogo (presidência da Republica, Governo do Estado e Senado), contra as máquinas do Estado e a da Prefeitura, sinalizou claramente o sentimento do eleitor de que o partido não pode se conformar em ser uma mera linha auxiliar dos caciques políticos que há décadas se revezam no poder local”.

Para o ex-secretário os próximos meses serão decisivos para o PT construir sua unidade interna, não só para definir seu candidato, mas também trabalhar na elaboração de um programa de governo que apresente respostas aos desafios de uma cidade com o maior crescimento demográfico do Estado, que embora tenha uma economia pujante, 5% da sua população (2.533 moradores) está na linha de miséria, com renda per capita de R$ 70,00 por mês.

Paulo Atílio está convencido de que o futuro prefeito precisa ir além do trivial administrativo – que é garantir a oferta de serviços essenciais, executar obras de infraestrutura, habitação, construir escolas, postos de saúde. 

“Deve trabalhar para atrair novos investimentos, qualificar a mão-de-obra e garantir que os 5 mil assentados conseguirão tirar do seu lote, renda para sua familiar  viver de forma digna. O governo federal tem orçamento e vontade política de apoiar esses segmentos. A prefeitura precisa montar um banco de projetos bem elaborados tecnicamente, fazer articulação política, para viabilizar recursos que garantem a implantação de políticas públicas de inclusão econômica destas pessoas”, avalia.

Como evidência de que a cidade precisa ter uma atuação mais agressiva na elaboração de projetos, Paulo Atílio, lembra a histórica demanda da população pela abertura de uma ciclovia ao longo da MS-060, partindo do centro da cidade até a Seara.

“Há pelo menos 10 anos se fala nesta obra que está orçada em R$ 1 milhão. O projeto se arrasta no Ministério das Cidades. Nova Alvorada do Sul, com menos da metade da população de Sidrolândia, foi contemplada com R$ 16 milhão, a fundo perdido, para investir em mobilidade urbana”.