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Polícia de MS acredita que avião caiu durante tentativa de pouso forçado
O acidente provocou a morte de Guilherme Coimbra Prata, 50 anos, dono de uma fazenda em Porto Murtinho e produtor rural em Presidente Prudente (SP).
G1 MS
22 de Julho de 2013 - 08:24
Os trabalhos de perícia do avião que caiu na última sexta-feira (19), em uma fazenda entre os municípios de Bonito e Porto Murtinho, foram concluídos na manhã deste domingo (21). Segundo o delegado Roberto Gurgel, por enquanto, a única certeza da Polícia Civil é de que o piloto da aeronave tentava fazer um pouso forçado no momento da queda.
O acidente provocou a morte de Guilherme Coimbra Prata, 50 anos, dono de uma fazenda em Porto Murtinho e produtor rural em Presidente Prudente (SP). A outra vítima é Geraldo Ribeiro de Souza, também 50 anos, que acompanhava o pecuarista.
"Ontem levantamos uma segunda informação, que não tínhamos na sexta-feira, de que o flap do avião estava acionado. Isso indica que a intenção do piloto no momento da queda era pousar a aeronave", afirmou.
Gurgel afirmou que agora a polícia vai ouvir as testemunhas enquanto aguarda os laudos para concluir o inquérito. Ele disse ainda que dez pessoas devem ser ouvidas na próxima semana.
A Polícia Civil acompanhou a perícia realizada pela equipe da Força Aérea Brasileira (FAB). Ainda segundo o delegado, será feita a troca de informações entre os peritos da polícia e da FAB. "O laudo feito pela Força Aérea é importante porque vai apontar se o avião estava em boas condições ou não. Essas informações vão ajudar a elucidar o que aconteceu antes da queda", explicou Gurgel.
Ainda segundo Gurgel, o tempo estava fechado no momento do acidente e também havia neblina. "Vamos investigar o motivo de ele tentar pousar, se foi porque o tempo não estava bom, ou porque o avião não estava bom", relatou o delegado.
A assessoria de imprensa da FAB confirmou que dois peritos começaram os trabalhos na tarde de sábado (20) e finalizaram nesta manhã. Eles já deixaram o local. O órgão informou ao G1 que a aeronave não tinha plano de voo. Ainda segundo a assessoria, não há um prazo estipulado para que os laudos sejam concluídos.
Ainda segundo a FAB, os destroços do avião permanecem na fazenda e devem ser retirados pela empresa da família do produtor rural que pilotava a aeronave no momento da queda.