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Sidrolandia

Produtores receberam menos pelo litro de leite no Estado

O alto volume de leite estocado nos laticínios/cooperativas diminuiu o ritmo de compras de matéria-prima por parte dessas empresas.

Conjuntura online

06 de Março de 2014 - 08:32

A captação do leite pelas indústrias/cooperativas teve ligeira queda neste início de 2014, de acordo com o ICAP/Cepea (Índice de Captação de Leite do Cepea).  A menor produção em janeiro esteve relacionada, principalmente, à seca nos estados da região Centro-Sul do Brasil, segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

Mesmo com a menor produção, o preço do leite pago ao produtor também caiu 0,41% em fevereiro. O ICAP-L/Cepea recuou 0,3% de dezembro/13 para janeiro/14, depois de se manter em alta por sete meses consecutivos.

O alto volume de leite estocado nos laticínios/cooperativas diminuiu o ritmo de compras de matéria-prima por parte dessas empresas. A queda de preço de janeiro para fevereiro não era registrada desde 2004.

Das regiões acompanhadas pelo Cepea, somente Goiás, Minas Gerais e Bahia registraram aumento nas cotações do leite. No caso da Bahia, onde o clima não atrapalhou, a captação chegou a aumentar 9,54% em janeiro, mas a firme demanda pela matéria-prima manteve o preço em alta.

A seca em diversas regiões produtoras de leite, além de ter danificado os pastos, prejudicou, também, a produção da silagem que seria utilizada nos próximos meses.

Já em Goiás, apesar do aumento nas cotações, a captação reduziu 5,22%. O preço do leite bruto pago ao produtor, em fevereiro deste ano, foi de R$ 0,9910 por litro, incluindo frete e impostos. Os preços brutos negociados superaram 5,6% em relação ao mesmo período de 2013.

O preço líquido médio (sem frete e impostos) pago ao produtor foi de R$ 0,9125/litro em fevereiro/14, 0,59% menor em relação a janeiro/14. Para os próximos meses, 48,4% dos agentes de laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea esperam alta em março.

Outros 43,2% dos agentes acreditam em estabilidade. Já 8,4% dos entrevistados têm expectativa de queda nos preços no mês que vem. (Com informações do Correio do Estado e Assessoria).