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Sidrolandia

Professor é preso acusado de aliciar alunas em Amambai

De acordo com as informações essa não seria a primeira vez que Leonizio Martina Ortiz teria sido acusado de aliciar alunas

A Gazeta News

26 de Agosto de 2010 - 14:55

O professor de língua materna (guarani), Leonizio Martina Ortiz, de 38 anos, foi preso essa semana por força de mandado de prisão expedido pela Justiça, sob acusação de molestar alunas na escola onde lecionava, em Amambai.

O caso envolvendo o professor, que é indígena da etnia guarani-kaiowá e leciona em uma escola municipal ligada a uma entidade religiosa, situada em uma aldeia de Amambai, veio à tona depois que uma das supostas vítimas procurou a direção da escola para relatar os abusos sofridos.

Diante da denúncia da aluna, a direção da entidade de ensino informou o fato à Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Amambai, que afastou o professor de suas funções e abriu processo administrativo, já que o acusado é concursado no município.

O caso também foi levado ao conhecimento do Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente de Amambai e à Polícia Civil local que instaurou inquérito para apurar as denúncias.

Mais de dez meninas teriam sido vítimas

Durante o processo de investigação o delegado responsável pelo caso Dr. Marcius Geraldo Cordeiro, titular da Delegacia de Polícia Civil de Amambai, levantou mais de 10 alunas com idades entre 9 e 13 anos que teriam sido vítimas do educador.

Diante da situação, o delegado representou pela prisão preventiva de Leonizio Ortiz e o acusado teve a prisão decretada pelo Juiz da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Amambai, Dr. Thiago Nagasawa Tanaka.

Preso, o professor, que nega as acusações, foi encaminhado para o EPAM (Estabelecimento Penal de Amambai), onde permaneceu à disposição da Justiça.

Reincidência

De acordo com as informações essa não seria a primeira vez que Leonizio Martina Ortiz teria sido acusado de aliciar alunas em sala de aula.

Ele já teria sido afastado de uma escola onde lecionava na Aldeia Sassoró, em Tacuru tempos atrás pelo mesmo problema, ou seja, molestar alunas.