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Sidrolandia

Professores aderem a protesto e alunos encontram escolas municipais vazias

Os professores avisaram em sala que não haveria aula em função do dia de protesto.

Flávio Paes/Região News

11 de Novembro de 2016 - 08:50

Na queda de braço entre os professores e a Secretaria Municipal de Educação, quem acabou perdendo foram os alunos que saíram de casa e encontraram as escolas vazias, com a adesão do magistério ao dia de protesto convocado em nível nacional pela CUT. Prejuízo também aos cofres públicos com o consumo de combustível, já que muitos alunos foram trazidos da zona rural. Só há aula (com poucos alunos) na Escola Estadual Sidrônio Antunes de Andrade, onde houve votação e apenas dois professores decidiram aderir a paralisação.

As escolas estaduais Catarina de Abreu, Paulo Firmo e Vespasiano Martins estão fechadas e as aulas programadas para hoje, serão ministradas dia 3 de dezembro. No caso do Catarina, sem a presença dos 44 alunos da zona rural, já que neste dia provavelmente não haverá transporte escolar oferecido pela Prefeitura.

Só na Escola Olinda Brito de Souza, dos 24 alunos que apareceram na expectativa de que haveria mais um dia letivo, 11 vieram de assentamentos ou propriedades rurais. Por volta das 8 horas funcionários da Secretaria começaram percorrer a escola para levar de volta, em carros menores, os alunos que tinham sido trazidos duas horas antes.

Os professores avisaram em sala que não haveria aula em função do dia de protesto, mas por determinação da Secretaria, as diretoras não só abriram as escolas, como não fizeram nenhuma comunicação ampla aos pais. A proposta de que fosse oferecida uma atividade alternativa a quem comparecesse foi descartada. A dúvida agora é se haverá desconto no salário dos professores deste dia de paralisação ou quando haverá a reposição.