Sidrolandia
Saúde de Três Lagoas divulga informe sobre hanseníase
Para trabalhar as atividades de promoção e prevenção à saúde, o município capacitou 145 profissionais de saúde
Assessoria
01 de Fevereiro de 2011 - 14:21
A Secretaria Municipal de Saúde divulgou um informe técnico com dados sobre o registro de hanseníase no país, no Estado e no município.
Em 2009, o país registrou 37.610 casos novos da doença, entre eles 2.669 casos entre menores de 15 anos; no mesmo ano, Mato Grosso do Sul notificou 657 casos novos, sendo 24 em menores de 15 anos, considerado um valor endêmico muito alto. Já Três Lagoas, detectou em 2010, 16 novos casos da doença, sendo um em menor de 15 anos.
Para trabalhar as atividades de promoção e prevenção à saúde, o município capacitou 145 profissionais de saúde. Além disso, a Secretaria realizou várias campanhas e mobilizações em 2010, entre elas, a Campanha de prevenção de 22 a 27 de novembro; a Semana Municipal de Mobilização Contra a Hanseníase e Tuberculose e no dia 27 de novembro o Mutirão de Atendimento Médico em Hanseníase e em Câncer da Pele.
Hanseníase
A hanseníase é uma doença transmissível, causada pelo bacilo de Hansen, que atinge principalmente a pele e os nervos periféricos. A doença pode ocorrer em qualquer idade e em ambos os sexos, quando diagnosticada em sua fase inicial e tratada adequadamente, não causa deformidades.
As pessoas com histórico de doença na família ou entre seus conviventes, que apresentam manchas, placas avermelhadas ou brancas, adormecidas; dor ou formigamento em nervos dos braços, pescoço, pernas e pés e ainda aquelas que apresentam caroços e inchaços, principalmente no rosto e nas orelhas, devem buscar um serviço de saúde, pois estes são sinais e sintomas compatíveis com a hanseníase.
A doença é transmitida pelo convívio com pessoas doentes, e pode ocorrer através do contato com secreções das vias respiratórias quando o doente tosse, espirra ou fala.
A doença tem cura se o tratamento não for interrompido e é feito gratuitamente em todas as Unidades de Atenção Básica, Unidades de Estratégia da Saúde da Família e Unidades Básicas de Saúde; não necessita de internação para o tratamento e o paciente pode conviver normalmente com a família, no trabalho e na sociedade sem qualquer restrição ou perigo de transmissão.