Sidrolandia
Sidrolândia é a cidade do interior que mais envia pacientes à Santa Casa
Ano passado deram entrada na Santa Casa 1.690 pacientes encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde de Sidrolândia.
Flávio Paes/ Região News
11 de Maio de 2011 - 09:45
Sidrolândia é o município que mais envia pacientes para atendimento na Sana Casa, hospital que é referência estadual em casos de urgência e emergência para casos de alta e média complexidade, especialmente no atendimento de pacientes com politraumatismos.
A Prefeitura mantém convênio com o Hospital Evangélico no valor anual de R$ 72 mil, para atender pacientes em algumas especialidades médicas e exames como tomografia, ressonância magnética e mamografia. Ano passado deram entrada na Santa Casa 1.690 pacientes encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde de Sidrolândia.
Terenos, que ficou em segundo lugar, encaminhou 1.557 e Coxim, terceira colocada, transferiu 1.438 pacientes, embora o município tenha um hospital com capacidade para 80 leitos, que deveria ser uma referência regional. No primeiro quadrimestre de 2011 (de janeiro a abril) já foram prestados 729 atendimentos, ante 648 no mesmo período do ano passado.
O ano passado foram 213 casos de urgência e emergência e ano passado, 203. Muitos pacientes vão por conta própria sem a regulação da Saúde. Eles tem parentes residentes em Campo Grande e assim , conseguem apresentar comprovante de residência para serem atendidos nos postos de saúde da Capital e assim conseguem encaminhamento para os hospitais credenciados ao SUS, Santa Casa, Regional e Universitário.
Entre os pacientes de Sidrolândia que passaram pela Santa Casa estão Antônio o Edson Pereira que foi vítima de bala perdida durante a primeira noite do Carnaval, nos 05 de março. Ele ficou dois meses internado na Santa Casa de Campo Grande à espera de uma cirurgia para retirada da bala alojada na sua cabeça.
Como não era considerada uma cirurgia de urgência, o hospital já adiou pelo menos cinco vezes a cirurgia alegando que as salas de cirurgia foram sendo ocupadas para atender os casos de pacientes que correm o risco de morrer. Antônio dividiu o quarto com Amílcar Silva Myahath, que também foi vítima de bala perdida, só que no Carnaval de Rua em Campo Grande.