Subvenção do transporte vai atender prioritariamente estudantes de baixa renda

O projeto que será enviado segunda-feira à Câmara de autorização para subvencionar com R$ 130 mil mensais o transporte universitário, incluirá um artigo reservando prioritariamente os recursos para o custeio do transporte dos estudantes de baixa renda. O critério  que vai  definir quem é de baixa renda ainda está sendo avaliado pela assessoria da Prefeitura.

A ideia é que os recursos garantam a gratuidade a assentados, indígenas e estudantes da área urbana com o mesmo perfil sócio-econômico. O recurso que sobrar vai ser rateado entre os demais acadêmicos que contarão com esta ajuda para custear o serviço.

Sem contar os assentados cadastrados na União dos Estudantes de Sidrolândia, a estimativa das lideranças destes segmentos reunidas na Associação dos Estudantes Campesinos em fase de estruturação, é que haja 96 alunos, projetando a necessidade de fretar dois ônibus.

Boa parte deste pessoal faz curso não presencial, com frequência em sala de aula uma vez por semana, além de 15 estudarem no polo da Anhanguera que funciona na cidade. Por conta disso é que se avalia como suficiente os R$ 27 mil destinados aos estudantes para custear o transporte da casa deles até as faculdades.

Este entendimento de que a Prefeitura não poderia manter a gratuidade do transporte para todos os estudantes, com um custo anual de R$ 3,3 milhões, enquanto o ensino fundamental (que é obrigação constitucional do Município) enfrenta uma série de carências, foi transmitido pela defensora pública Thaisa Raquel Medeiros às lideranças dos assentados que ocuparam a Prefeitura na quinta-feira. A defensora intermediou o acordo que pôs fim a ocupação e aos protestos do grupo que bloqueou a rodovia BR-060 duas vezes, na quarta e quinta-feira.