Sidrolandia
Tudo pronto em Sidrolândia para Dia "D" para campanha de atualização da vacinação
Estarão disponíveis para esta ação todas as vacinas do calendário básico da criança.
Flávio Paes/Região News
17 de Agosto de 2012 - 08:45
A Secretaria Municipal de Saúde já aprontou a estrutura para o dia D da campanha nacional de atualização da caderneta de vacinação que será aberta amanhã em todo o País e vai até o dia 24. Os postos estarão abertos das 8 horas da manhã às 5 da tarde.
Nesta campanha serão oferecidas duas novas vacinas: a VIP, injetável contra poliomielite; e a Pentavalente, que em uma só dose reúne a proteção contra cinco doenças. Sidrolândia recebeu 460doses da vacina pentavalente e 500 da VI injetável contra poliomielite.
Apentavalente é injetável e reúne em uma única aplicação a proteção de duas vacinas distintas, a tetravalente que deixa de ser ofertada e protege contra difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus influenza e tipo b (meningite e outras doenças bacterianas) - e a vacina contra a hepatite B. Da vacina VOP.
Devem ser levadas aos postos de vacinação crianças menores de cinco anos de idade para que a caderneta de saúde seja avaliada e o esquema vacinal atualizado, de acordo com a situação encontrada. Estarão disponíveis para esta ação todas as vacinas do calendário básico da criança.
São elas: BCG, hepatite B, pentavalente, Vacina Inativada Poliomielite (VIP), Vacina Oral Poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche). A partir de agora, no primeiro semestre, haverá a campanha de vacinação com as gotinhas para combater a poliomielite. No segundo semestre, teremos a campanha de atualização da caderneta infantil, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Ele destacou também a distribuição da vitamina A durante a campanha. Vamos aproveitar este momento de mobilização para expandir a oferta da vitamina A, já que o público é o mesmo, ou seja, crianças menores de cinco anos, afirmou. Padilha explicou que serão utilizados as mesmas unidades de saúde e os profissionais para otimizar o atendimento.
Queremos evitar que crianças tenham deficiências com a vitamina A, que são a causa de doenças, como diarréia, pneumonias e infecções pulmonares, enfatizou. Além do conforto para as crianças, porre presentar uma picada a menos, é uma medida de eficiência, de melhoria da gestão pública, com a economia de seringas e nos procedimentos de armazenagens, avaliou o ministro.
Apentavalente será administrada aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida. Além desta vacina, a criança manterá os dois reforços com a DTP. O primeiro reforço deverá ser administrado aos 12 meses e o segundo aos quatro anos. Os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas 12 horas, para prevenir a transmissão vertical.
A vacina hepatite B também ficará disponível a outras crianças que já tinham esquema completo para tetravalente, mas não tinham para a hepatite B. Foram adquiridas mais de oito milhões de vacinas que serão repassadas aos governos estaduais e ao Distrito Federal. Na primeira remessa, serão 726 mil doses para abastecer todo o Brasil (confira tabela abaixo).
PÓLIO INATIVADA A partir de agora, as crianças que nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), e o reforço (aos quinze meses) continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas.
Enquanto a pólio não for erradicada no mundo, o Ministério da Saúde continuará a utilizar a vacina oral poliomielite (VOP), pois ainda existem três países (Nigéria, Afeganistão e Paquistão) endêmicos para a doença. O Brasil já está se preparando para utilizar, apenas, a vacina inativada quando ocorrer à erradicação da doença no mundo.
A VIP será incluída na pentavalente junto com a vacina meningocócica C (conjugada) transformando-se na vacina heptavalente. Os laboratórios Bio-Manguinhos, Butantan e Fundação Ezequiel Dias (FUNED) estão desenvolvendo este projeto. A previsão é que a vacina heptavalente esteja disponível no Programa Nacional de Imunizações daqui a quatro ou cinco anos.
VACINA ORAL- As doses da VOP visam manterá imunidade populacional (de rebanho) contra o risco potencial de introdução depoliovírus selvagem através de viajantes oriundos de localidades que ainda apresentam casos autóctones da poliomielite, por exemplo. Antes, a criança recebia a vacina oral poliomielite (VOP) em todo o esquema vacinal, aos 2 meses (primeira dose), 4 meses (segunda dose), 6 meses (terceira dose) e aos 15 meses (reforço).
Agora, nas duas primeiras doses (2 e 4 meses de idade) acriança receberá a vacina inativada poliomielite (VIP) e na terceira dose (6meses) e no reforço (15 meses) receberá a VOP. A criança menor de 5 anos deidade que iniciou esquema com VOP deverá completar o esquema com a mesma vacina. Já a criança menor de 5 anos, que ainda não iniciou esquema com VOP, deverá seguir o esquema sequencial.