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Sidrolandia

Vereador Jonas pede explicação a Di Cezar sobre terrenos da R.L Madeiras

Os terrenos estão avaliados hoje em cerca de R$ 1 milhão. O Ministério Público pede na ação a anulação ou revogação da doação do bem público.

Marcos Tomé/Região News

18 de Junho de 2012 - 17:20

Jonas Rodrigues do PMDB foi o único vereador na sessão desta segunda-feira (18) a ir à tribuna cobrar explicação do vice-presidente da casa, vereador Luiz Cezar Assmann do PSDB "Di Cezar", a cerca das doações de seis terrenos a empresa R.L INDÚSTRIA & COMÉRCIO DE MADEIRAS LTDA – ME.

Di Cezar é o procurador da empresa que esta registrada em nome de um de seus filhos. A R.L Madeiras ganhou em dezembro de 2002 do então prefeito na época, Enelvo Iradi Felini, seis terrenos em uma das principais Avenidas da cidade, a Dorvalino dos Santos, através do programa de incentivo a geração de emprego e renda, o PROSIDRO.

O vereador tem poderes administrativos sob a empresa que esta sendo alvo de investigação do Ministério Público Estadual que instaurou Ação Civil Pública para apurar possíveis irregularidades no cumprimento da Lei que beneficiou os familiares do vereador.

Os terrenos estão avaliados hoje em cerca de R$ 1 milhão. O Ministério Público pede na ação a anulação ou revogação da doação do bem público, a empresa citada. Jonas quer uma explicação do vereador que durante seu mandato tem tido postura de intocável no legislativo sidrolandense.

O peemedebista atribui a Di Cezar uma onda de denuncias envolvendo a atual administração. Ele afirma que o vereador opositor não exerceu outra função nos três anos e meio de mandado, se não, denunciar tudo e todos ao Ministério Público. Nem mesmo o presidente da Câmara, vereador Jean Nazareth, safou-se da pontaria de guerrilha do tucano.

“Diante de sua pureza”, no parlamento, Di Cezar acabou experimentando do próprio veneno. A família do vereador “santarrão”, se condenada, terá que devolver ao Patrimônio Público os referidos imóveis. Na tribuna Di Cezar ignorou o questionamento de Jonas e limitou-se em afirmar que em breve terá novas denuncias.

O tucano questionou o contrato de locação firmado entre a prefeitura e os proprietários de um prédio que fica localizado em frente à empresa R.L Madeiras, que segundo o vereador, também teria sido doados na mesma época através mesma Lei de 2002.

O imóvel da qual o vereador fez menção, pertence a outros membros de seu partido, o PSDB, local onde esta instalada a Brinquedoteca. Segundo o parlamentar, na próxima sessão fará um dossiê sobre o assunto.