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Sidrolandia

Empresas dão prazo para receber dívida e mantêm máquinas em fábrica da Petrobras

A primeira decisão anunciada pelas prestadoras de serviço foi a paralisação, a partir da última terça-feira, por falta de pagamento pela locação do maquinário.

Campo Grande News

24 de Abril de 2014 - 15:47

As empresas que prestam serviço ao consócio UFN-3, formado pela empresas Galvão Engenharia e Sinopec, deram um voto de confiança aos executores da obra da fábrica de fertilizantes da Petrobras, em Três Lagoas, e decidiram não paralisar as máquinas locadas para a construção.

A primeira decisão anunciada pelas prestadoras de serviço foi a paralisação, a partir da última terça-feira, por falta de pagamento pela locação do maquinário. De acordo com o presidente da Alep-MS (Associação de Empresas Locadoras de Equipamento Pesado de Mato Grosso do Sul), Sérgio Fenelon, o consócio deve aproximadamente R$ 8 milhões às empresas.

O consócio pediu prazo até amanhã à tarde para apresentar às tercerizadas uma proposta de parcelamento da dívida. Segundo Fenelon, a UFN3 pediu mais esse "voto de confiança" alegando que está com problema de fluxo de caixa, ocasionado por trâmites internos.

“Não paralisamos os equipamentos para não prejudicar a obra, mas até agora nenhum trabalhador ficou sem receber porque as empresas estão arcando com os pagamentos deles. Só queremos o recebimento do que o consórcio nos deve”, pontua Fenelon.

Petrobras diz que pagou-No início desta semana, a Petrobras negou a dívida e garantiu, em nota, que cumpre rigorosamente com seus compromissos firmados em contratações de fornecimento e reitera que não há, no momento, quaisquer pagamentos em atraso junto aos seus fornecedores diretos.

Contudo, o presidente da Alep acredita que a Petrobras deveria assumir uma postura de cobrar o cumprimento dos contratos feitos pelo consócio e cobrar o pagamento da dívida, considerando que o dinheiro já foi repassado. “É o dinheiro da Petrobras que está em jogo, ela não pode simplesmente lavar as mãos e fingir que não é com ela”, pontua Fenelon.