Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Sexta, 26 de Abril de 2024

Sidrolandia

Polícia Civil investiga quadrilha que usa o nome da Anvisa para aplicar golpes no comércio

Segundo o delegado responsável pelo caso, Natanael Matias, um farmacêutico caiu no golpe e perdeu R$ 7,5 mil

Correio do Estado

19 de Setembro de 2014 - 16:19

A Polícia Civil de Mundo Novo (MS) – distante 460 km de Campo Grande – investiga uma quadrilha que usa o nome da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicar golpes em farmácias na região.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Natanael Matias, um farmacêutico caiu no golpe e perdeu R$ 7,5 mil. “A pessoa ligou, falou que a documentação do estabelecimento estava irregular e que se uma multa não fosse paga, a farmácia seria interditada por quatro meses”, explica.

“A vítima abriu o comércio há pouco tempo e acabou acreditando que poderia existir, de fato, alguma irregularidade”, disse Natanael, explicando que o golpista solicitou que o dinheiro fosse repartido e depositado em cinco contas diferentes. “Assim que ele [vítima] nos procurou, tentamos estornar o depósito, mas os criminosos já haviam efetuado o saque”, argumenta o delegado.

O caso aconteceu ontem e o delegado afirma que está providenciando a quebra de sigilo bancário das contas para identificar os correntistas. “É difícil chegar até os criminosos, eles normalmente abrem contas com movimentações falsas”, explica o titular da delegacia de Mundo Novo.

Até o momento este foi o único caso na região, mas o delegado faz o alerta para que os comerciantes fiquem atentos. “As pessoas devem tomar cuidado com este tipo de golpe”.

Um caso semelhante aconteceu dia desses em Rolândia, interior do Paraná, distante cerca de 350 km de Mundo Novo. O alvo, porém, foi a prefeitura. “Temos conhecimento de que uma mulher abordou a prefeitura de Rolândia, nos mesmos moldes do golpe aplicado aqui. No caso, ela se identificou como funcionária do Banco Central, dizendo que a prefeitura teria uma ação na Justiça Federal e que se uma multa não fosse paga, as contas da prefeitura seriam bloqueadas”, informa o delegado.