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Sidrolandia

Governo terá de gastar R$ 682 mil em compensação ambiental pela obra do Aquário

A vigência do termo é de 24 meses “e deverá estender-se pelo período equivalente a data de validade da licença emitida”, conforme especifica a publicação oficial

Midiamax

18 de Dezembro de 2014 - 15:17

O governo de Mato Grosso do Sul terá de gastar, nos próximos dois anos, R$ 682 mil em medidas compensatórias por conta da construção do Aquário do Pantanal, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. É o que aponta decisão publicada nesta quinta-feira (18) no Diário Oficial do Estado.

Conforme extrato do termo de compromisso de compensação ambiental, a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) gastará R$ 682.668 para “execução de medida compensatória em decorrência da atividade de: Parques Temáticos – Centro de Pesquisa e Reabilitação da Fauna Ictiofauna Pantaneira e Aquário, no município de Campo Grande, fundamentado em Estudo Ambiental Preliminar”.

O termo de compromisso foi firmado entre dois órgãos do próprio governo estadual: a Agesul e o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). O valor de referência é de R$ 105,8 milhões, abaixo do que já foi gasto nas obras do Aquário do Pantanal – não há números oficiais, mas fala-se de despesas da ordem de R$ 170 milhões.

A vigência do termo é de 24 meses “e deverá estender-se pelo período equivalente a data de validade da licença emitida”, conforme especifica a publicação oficial.

O Aquário do Pantanal é a maior obra do atual governo e está inacabada. O governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), já afirmou que não colocará mais dinheiro público no projeto até todos os contratos serem submetidos a auditoria.