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Policial

Condenada quadrilha de MS que usava voos comerciais para o tráfico

Jovem foi flagrada em Dourados quando embarcava com cocaína para ES. Prisão foi em julho de 2013 e parte do bando confessou o tráfico.

G1 MS

02 de Março de 2015 - 13:00

A quadrilha presa por tráfico de drogas no dia 30 de julho de 2013, em Dourados, foi condenada à prisão em regime fechado. De acordo com a acusação, o grupo mandava entorpecentes do município para outros estados em voos comerciais.

Ainda conforme o Ministério Público Estadual (MPE), o bando era chefiado por um homem que já morreu. Ele promovia festas regadas a álcool e drogas e contratava pessoas para fazer o transporte das drogas entre os participantes do evento. A Polícia Civil chegou até o grupo após cerca de 30 dias de investigação iniciada após denúncia.

Uma delas, de 25 anos, foi flagrada com 7,5 quilos de cocaína no momento que embarcaria para Vitória. A jovem confessou o crime e foi condenado a 11 anos, 4 meses e 20 dias de prisão.

Conforme a sentença condenatória, outra jovem, de 27 anos, declarou que também transportava entorpecentes em troca de drogas. Ela disse à Justiça que já havia levado drogas duas vezes para o Rio de Janeiro e pegou 11 anos, 4 meses e 20 dias de prisão.

Dois irmãos taxistas, que levavam até ao aeroporto as pessoas que fariam o transporte das drogas, também foram condenados. O de 25 anos pegou 13 anos e 8 meses de prisão e o de 27 anos, 15 anos, 11 meses e 10 dias.

O sobrinho do homem apontado como chefe da quadrilha, de 29 anos, pegou 5 anos e 4 meses de prisão. Um casal, que fazia o encaminhamento das ' mulas' até ao aeroporto também foi condenado. Ela, de 52 anos, a 5 anos e 4 meses de prisão, e ele, de 50 anos, a 5 anos e 4 meses.

Uma mulher de 44 anos, que teria tido relacionamento amoroso com o chefe do bando, também foi condenada. Ela negou a acusação de envolvimento no tráfico, mas, depoimentos de outros envolvidos apontam envolvimento dela no transporte. Ela pegou 15 anos, 11 meses e 10 dias de prisão. A sentença é assinada pelo juiz Rubens Witzel Filho, da 1ª Vara Criminal de Dourados. Todos os condenados também terão que pagar multa. Cabe recurso à decisão.