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Policial

Mais de 30 celulares são apreendidos na Máxima após reunião com operadoras

Os militares eram responsáveis por retirar os presos da cela e contê-los, enquanto os agentes faziam a vistoria.

Midiamax

30 de Setembro de 2016 - 10:21

Na quinta-feira (29), o Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande foi alvo de mais um 'pente-fino'. Desta vez, todas as celas do Pavilhão II foram vistoriadas e celulares, carregadores e drogas foram apreendidos.

Conforme informações da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), a ação contou com 25 agentes e 60 policiais do Batalhão de Choque e durou aproximadamente 4 horas. Os militares eram responsáveis por retirar os presos da cela e contê-los, enquanto os agentes faziam a vistoria.

De acordo com o relatório da direção da Máxima, foram apreendidos 39 celulares, 32 carregadores, 5 fones de ouvido 344 gramas de maconha e 60 gramas de cocaína.

Celulares no presídio

No último mês, direção da Agepen e um especialista da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) se reuniram para estudar tecnologias que melhor atenderão necessidades de bloqueio de sinal de celular em presídios do Estado. A agência solicitou o bloqueio de serviços urgentes de identificação e interrupção do Serviço de Comunicação de Multimídias.

No entanto, dias depois fotos de presos circularam pelo WhatsApp, enquanto eles estariam comemorando o aniversário de uma facção criminosa dentro da Máxima. Na última quarta-feira (28), representantes da Agepen e de operadoras de telefonia celular se reuniram e foi solicitado o bloqueio imediato do sinal de celulares nos presídios do Estado.

A Agepen deve providenciar um projeto que apresentará para as operadoras e, segundo os representantes, a iniciativa da Agepen de envolver as empresas no processo de busca por soluções é inédita no país. Uma das saídas apontadas foi o mapeamento e bloqueio de linhas de telefonia móvel identificadas dentro dos presídios. “Será uma opção interessante, desde que o processo não seja demorado”, disse o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa.